domingo, 28 de febrero de 2010

1877-Muerte de Manduca da Praia ,capoeira de Rio que estubo "além doa mares"

Revista Illustrada\Ano 2 - 15 de Setembro de 1877 - Nº82

Cícero , Zeca e Sinhozinho

Nota del pesquisador:
-1904-Sinhozinho comienza en el Club Esperia SP (con 13 años)-1906-SAO PAULO-Sinho aprende Savate con Edú Chaves (Missao Francesa 1906)


 -1907-Sinhozinho (17 anhos)- Club Força e Coragem


 -1910- lucha Cícero Marqués (CLUB FORÇA E CORAGEM) - Zeca Floriano.
-1913-Zeca floriano-Organiza un evento que participa Sinhozinho

ARTÍCULO:
Cícero Marques (foto 1914)


Podia-se sentir a tensão no ar. Instalados nas suas confortáveis poltronas, os sócios do Automóvel Club procuravam acompanhar o vôo pioneiro de Edu Chaves em direção a Buenos Aires.
De vez em quando, um empregado do clube entrava no salão com telegrama dando a localização do aviador naquele momento. Os presentes então se dirigiam a uma mesa em que estava estendido um grande mapa, para avaliar a distância ainda a ser coberta.

Quem registrou essa cena de 1920, no seu livro de memórias Tempos Passados, foi Cícero Marques, amigo de Edu Chaves. Com brevê de piloto obtido em 1912, ao lado de um grupo de rapazes paulistanos ricos, Cícero vivenciou os tempos em que aviação poderia ser chamada, em linguagem de hoje, de esporte radical.
Alguns anos antes, Cícero ganhara notoriedade como praticante de lutas romanas, nos teatros e nos cinemas, em espetáculos complementares às exibições dos filmes. Nada havia a estranhar nesse comportamento, pois outros jovens de boa estirpe, incluindo o filho do ex-presidente da República Floriano Peixoto, iam às lutas em público.
Também o automobilismo, não disputado nas pistas, mas como simples transporte nas estradas, era considerado um esporte perigoso. E lá estavam Cícero Marques e seu grupo.
Ele foi o primeiro aviador a realizar um vôo no Rio Grande do Sul. Coube-lhe também o pioneirismo no Brasil no uso do avião para fins bélicos, quando fez vôos para o Exército durante na chamada Guerra do Contestado, série de conflitos ocorridos entre 1912 e 1916 nas regiões limítrofes de Santa Catarina e Paraná.
Ao procurar aterrizar certa vez no Rio de Janeiro, Cícero Marques foi de encontro aos fios condutores de energia elétrica. Sofreu queimaduras de 1o, 2o e 3o graus, mas conseguiu resistir à descarga de 25.000 volts. Daí em diante, viveu semi-paralítico até sua morte em 1946. Além do seu livro de memórias, escreveu um livro sobre a história da Avenida São João, De Pastora à rainha. Também campeão de halterofilismo e remo, Cícero Marques concebeu uma frase: ”O aviador é um suicida em potencial”.
http://www.almanack.paulistano.nom.br/ciceromarques.html

1910- lucha Cícero Marqués (CLUB FORÇA E CORAGEM) - Zeca Floriano

FOTO: 1909-Lucha Romana-(foro acervo familia Zeca Floriano).
http://eu-bras.blogspot.com/2009/09/zeca-floriano-un-gran-deportista.html
……………setembro de 1908, o Teatro Cassino começa a ocupar o espaço do antigo Frontão Paulista. Administrado pelo sr. José Thomaz Saldanha da Gama, a nova casa ficava localizado dentro de um jardim particular arborizado. Sua inauguração deu-se com exibições de fitas. O Cassino tem atividades intensas. No dia 3 de janeiro de 1910, o teatro apresenta luta romana entre Cícero Marques e J. Floriano Peixoto, respectivamente, campeões paulista e carioca da categoria. Há empate na primeira. Dois dias depois, é marcada outra luta e, desta vez, vence o carioca. Paralítico, após um acidente aviatório, Cícero Marques, mais tarde, tornar-se-ia escritor, com trabalhos sobre a memória de São Paulo. J.Floriano Peixoto, filho do ex-presidente Floriano Peixoto, montará seu próprio circo na cidade.

(SIN FUENTE)


Salões, circos e cinemas de São Paulo‎ - Página 306
Vicente de Paula Araújo - 1981 - 353 páginas
TEATRO CASSINO — Nos dias 3 e 5 de janeiro, o teatro estava cheio na expectativa da luta romana entre o campeão paulista Cícero Marques eo campeão carioca J. Floriano Peixoto
Salões, circos e cinemas de São Paulo‎ - Página 306
Vicente de Paula Araújo - 1981 - 353 páginas
Havia também o campeonato de luta romana de homens e de mulheres. ... Destaque especial teve o jovem paulista Cícero Marques, sócio amador do Club Força e Coragem...
Belènzinho, 1910: retrato de uma época‎ - Página 194
Jacob Penteado - 2003 - 295 páginas
Cícero Marques, outro paulista, nosso colega nos Correios e Telégrafos, foi o primeiro aviador que voou em Curitiba, ... Foi campeão de luta romana, ...

sábado, 27 de febrero de 2010

1830-RUGENDAS -Capoeira Moring malgache?????


RUGENDAS, João Maurício. Viagem Pitoresca através do Brasil. São Paulo: Livraria Martins,
Editora da Universidade de São Paulo, 1972.
(...). Os negros têm ainda um outro folguedo guerreiro, muito mais violento, a ‘capoeira’: dois
campeões se precipitam um contra o outro, procurando dar com a cabeça no peito do adversário
que desejam derrubar. Evita-se o ataque com saltos de lado e paradas igualmente hábeis; mas,
lançando-se um contra o outro mais ou menos como bodes, acontece-lhes chocarem-se fortemente
cabeça contra cabeça, o que faz com que a brincadeira não raro degenere em briga e que as facas
entrem em jôgo ensanguentando-a (Rugendas, 1972, p.196-197).
João Maurício Rugendas - Jogar Capoeira ou Dança de Guerra, Pintura. 1830.



Nota del pesquisador: (Javier Rubiera, 22/02/2010)

Descripción personal del cuadro de RUGENDAS ,1830:
“dos combatientes con los puños cerrados amagando para atacarse. A la derecha con una vara en la mano está el juez de la disputa “.

Los jugadores de Moring o Ringa malgache luchan con puños y se defienden con piés, el juez de la disputa usa una vara (palo) para separar a los jugadores cuando observa que se pueden hacer mucho daño (Javier Rubiera- 27/02/2010).
(link) otras citas

O morto : (memorias de um fuzilado) (1912)

Author: Coelho Neto, 1864-1934
Publisher: Porto : Livraria Chardron
Possible copyright status: NOT_IN_COPYRIGHT
Language: Portuguese

O MORTO (pag8)


O mestre recommendou-nie a um rapazinho que me levou, por entre a criançada, para um dos primeiros
bancos. Sentei-me, abri a carta, mas a minha attenção perdia-se, distrahida em exames curiosos. Olhei para todos e para tudo. Nos últimos bancos havia homens, alguns barbados. Um, principalmente, surprehendeu-me : amulatado, bexigoso, feio, usava óculos e, durante toda a aula. esteve a arrepellar o cavaignac ; mais tarde vim a saber que se chamava Tinoco e que empacara nos verbos. Os monitores temiam-no porque era forte e entendia de capoeiragem ; o próprio mestre, a pretexto de que elle era um homem «de barba na cara», dispensava-o da palmatória, mas, á boca pequena, confessava-se que elle não lhe batia de medo.

http://www.archive.org/details/omortomemoriasde00coeluoft

jueves, 25 de febrero de 2010

Martial arts of the world

Les Français peints par eux-mêmes, Volumen 5‎ - Página 267


1842 Le maître de chausson actuel ne ressemble en rien au savatier ancien :


Martial arts of the world: an encyclopedia, Volumen 1‎ - Página 519

Thomas A. Green - 2001 - 894 páginas

"In 1803, Michel “Pisseux” Casseux opened the first salle (training hall) of Savate in Paris, France.He had codified the techniques of Savate into 15 kicking techniques and 15 cane techniques.About the same time, Emile Lamand began teaching Savate in Madrid, Spain. Lamand adopted the local style of knife fighting (either navaja for a type of knife or saca tripas meaning gut puller) into his Savate."

1900 Traité de l'art des armes, boxe française et canne


Traité de l'art des armes, boxe française et canne

Auteur : B. Bonnel
Ce volume trouvera une bonne place dans la bibliothèque des passionnés de l’histoire et la pratique des arts martiaux que sont : l’épée, le sabre, la canne et la boxe française. La première partie de quatre-vingt-huit pages est particulièrement bien documentée sur les armes et le duel en France depuis le milieu du seizième siècle. La deuxième partie constitue un véritable manuel pratique ouvert à tous.
La réédition que nous proposons dans ces pages fut publiée par les éditions Delarue au début du vingtième siècle sous le titre : Traité de l’art des armes ou les principes de l’escrime mis à la portée de tout le monde, suivi des premiers principes de la boxe française et de la canne.
Cet ouvrage est composé de six chapitres : 1- précis historique, 2- l’épée, 3- le sabre, 4- la canne, 5- la boxe française, 6- vocabulaire.
Illustré de 13 figures dans le texte.
ISBN : 978-2-35422-134-8
NOTA: ESCRIME - BONNEL B.. .-Traité de l'art des armes ou les principes de l'escrime mis à la portée de tout le monde. Suivi des premiers principes de la Boxe française et de la canne. Paris Delarue sd (vers 1900). in-8.1/2 chagrin ép. dos lisse. ( Dos insolé.) . Dans le même volume : Augustin Cabot :" Attaque et défense sur le terrain" 1888 ( 1 frontispice ) / Capitaine Robaglia : " L'escrime ou le jeu de l'épée enseigné par l'image à l'usage des enfants et des adolescents " 1893. 21 figures pleine page.

1901-MANDUCA-Capoeira usando Bengala fina da India

José Alexandre Melo Morais Filho Festas e tradições Populares do Brasil / 1901 tipos de rua : Capoeiragem e Capoeiras Célebres (Rio de Janeiro)

O Manduca da Praia era um pardo claro, alto, reforçado, gibento, e quando o vimosusava barba crescida e em ponta grisalha e côr de cobre. De chapéu de castor brancoou de palha ao alto da cabeça, de olhos injetados e grandes, de andar compassado eresoluto, a sua figura tinha alguma coisa que infudia temor e confiança.
Trajando com decência, nunca dispensava o casaco grosso e comprido, grandecorrente de ouro de que pendia o relógio, sapatos de bico revirado, gravata de côrcom um anel corrediço, trazendo sómente como arma uma bengala fina da india.O Manduca tinha banca de peixe na praça do Mercado, era liso em seus negócios,ganhava bastante e tratava-se com regalo.
Constante morador da Cidade Nova, não recebia influências da capoeiragem localnem de outras freguesias, fazendo vida a parte, sendo capoeira por sua conta erisco.
Destro como uma sombra, foi no curro da rua do Lavradio, canto da do Senado,onde é hoje uma cocheira de anorinhas, que êle iniciou a sua carreira de rapaz destemido e valentão, agredindo touros bravos sôbre o quais saltava, livrando-se.
http://www.capoeira-infos.org/ressources/textes/t_melo_morais_filho.html
http://www.capoeira-palmares.fr/histor/index.htm#p5
Festas e Tradições Populares do Brasil : índice (acesso a outros trechos)textos históricos

Lucia Palmares & Pol Briand3, rue de la Palestine 75019 ParisTel. : (33) 1 4239 6436Email : polbrian@capoeira-palmares.fr

Los Chinos en Brasil - CAPOEIRAGEM

FOTO: Capoeiragem 1861 Chistiano Junior:
Revista de Estudos da Religião - REVERISSN 1677-1222
Pós-Graduação em Ciências da Religião - PUC-São Paulo
2. Imigração Chinesa e Coreana no Brasil
2.1 "Pré-História" do Extremo Oriente no Brasil
Os chineses são os mais antigos imigrantes do Extremo Oriente no Brasil. Existem provas da presença de chineses no Brasil no período colonial, ainda que não se possa avaliar a quantidade exata.[1] Também é certo que algumas centenas de chineses desembarcaram no Rio de Janeiro em 1810, inicialmente trazidos para o cultivo de chá.[2]
Posteriormente, a possibilidade da imigração chinesa foi colocada dentro do contexto da substituição em massa da mão-de-obra escrava. Uma das possibilidades foi a imigração de chineses, já que se estimava que a imigração européia não ocorreria em número suficiente para as atender à demanda brasileira. Por conta disso, por volta de 1854, também algumas centenas de chineses foram trazidos em um experimento infrutífero de substituir a mão-de-obra escrava.[3] Em 1882 foi fundada a companhia de Comércio e Imigração Chinesa, que tinha o apoio ativo do governo e planos ambiciosos de trazer milhares de chineses ao Brasil. Por essa companhia, cerca de mil chineses chegaram para trabalhar em uma mina em São João Del Rei, no Estado de Minas Gerais.[4] Em 1893 - apesar dos protestos de chineses e ingleses[5] - entraram 475 chineses no Brasil, recrutados na China e embarcados em um navio alemão fretado chamado Tetardos. Segundo o Memorial dos Imigrantes de São Paulo, a primeira entrada oficial de chineses no estado ocorreu em agosto de 1900, com 107 pessoas que se encaminharam para a cidade de Matão, depois de terem desembarcado no Rio de Janeiro e de passarem pela Hospedaria dos Imigrantes na cidade de São Paulo.
Ao final, parece ter sido triste o final desses chineses no século XIX no Brasil. Com poucas possibilidades de retorno à China, muitos morreram pobres nas ruas do Rio de Janeiro, vítimas do preconceito racial,[6] e sua influência cultural só pode ser parcialmente rastreada. No campo religioso, é provável que os chineses no Brasil tenham tido santuários próprios combinando elementos populares, como ocorreu nos EUA.[7]
http://www.pucsp.br/rever/rv3_2004/p_shoji.pdf

Organização e cotidiano escolar da “Gymnastica”uma história no Imperial Collegio de Pedro Segundo

Melo Morais FilhoFestas e tradições Populares
José Alexandre Melo Morais Filho Festas e tradições Populares do Brasil 1901

Organização e cotidiano escolar da “Gymnastica”
uma história no Imperial Collegio de Pedro Segundo



A referência a aparelhos e peças próprias aos exercicios gymnasticos faz pensar que Pedro Guilherme Meyer tenha desenvolvido um trabalho di- ferenciado daquele que até então acontecera no CPII que, de um modo geral, esteve centralizado no conteúdo da esgrima. Neste sentido, é esclarecedor o relatório do Inspetor Geral da Instrução Pública do Muni- cípio da Corte, enviado ao Ministro do Império em 1859:
apraz-me declarar a V.Exa. que durante o anno passado começou a funccionar com a possivel regularidade o gymnasio do internato. Com pequena despeza se acha provido de um portico regular com varios apparelhos supplementares que permittem a maior parte dos exercicios da gymnastica pratica de Napoleon Laisné, ensinados pelo alferes Pedro Guilherme Meyer. (MINISTÉRIO DO IMPÉRIO, 1858, p.18). De acordo com o Inspetor, Pedro Meyer teria ministrado lições de exercicios gymnasticos inspiradas na ginástica do francês Napoleon Laisné. Este era discípulo do Coronel Francisco Amorós y Ondeano, a principal figura da ginástica francesa, falecido em 1848. Laisné tornou-se um dos principais
continuadores da obra de Amorós, desenvolvendo seu trabalho na Escola de Joinville-le-Point, local para o qual foi transferido, em 1852, o principal ginásio antes dirigido pelo Coronel Amorós (BAQUET, [199-]).

..............Destacavam-se no método organizado pelo Coronel, os exercícios da marcha, as corridas, os saltos, os flexionamentos de braços e pernas, os exercícios de equilíbrio, de força e de destreza, bem como a natação, a equitação, a esgrima, as lutas, os jogos e os exercícios em aparelhos, tais
como as barras fixas e móveis, as paralelas, as escadas, as cordas, os espal- dares, o cavalo e o trapézio.

http://www.perspectiva.ufsc.br/perspectiva_2004_especial/08_artigo_carlos_cunha_jr.pdf.

MOVIMENTO DE INSERÇÃO DA GINÁSTICA COMO CONSTITUTIVA DA
CULTURA ESCOLAR DO GINÁSIO MINEIRO (INTERNATO E
EXTERNATO) – 1890-1916
8 No Colégio Imperial de Pedro II a esgrima era oferecida desde 1846. O argumento para a sua inclusão foi de que, essa prática era “[...] uma parte da educação polida, e fina, he um objecto na verdade de notavel utilidade” (CUNHA JÚNIOR, 2002. p.170.) . Esse documento de solicitação de Frederico Hope está na Biblioteca Nacional, na secção de manuscritos, guardado na pasta registrada sob o código “C 272-6: ICP- ginástica: aulas de”.
http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT02-3693--Int.pdf

Lucha del Cadete Floriano Peixoto con Manduca da Praia.

DIBUJO:Gentileza A.L.Lacé.


Recorte libro: (pag 47)CRIME E COTIDIANO Escrito por BORIS FAUSTO . http://books.google.es/books?id=NxdMXfFrWLAC


Dos fadistas e galegos: os portugueses na capoeira
Carlos Eugénio Líbano Soares* Análise Social, vol. xxxi (142), 1997 (3.º), 685-713

............................Plácido de Abreu, ou Pompeo Steel, como gostava de ser conhecido, era um misto de capoeira, militante republicano e literato. Várias vezes tentou entrar no selecto mundo da academia literária, sem sucesso55. A sua outra obra, Nagôas e Guayamús, continua desaparecida. Apesar de republicano da primeira hora, desencantou-se quando o marechal Floriano Peixoto rasgou a Constituição de 1891. Aderiu à revolta da armada e foi assassinado em Fevereiro de 189456. Em Dezembro de 1861 o próprio Floriano, ainda cadete da Academia
Militar, enfrentara o lendário Manduca da Praia
e a sua malta e, segundo conta a tradição, batera-se com os navalhistas, usando golpes de habilidoso capoeira. Esta história retrata quanto a capoeira seria parte integrante das memórias de juventude para a geração que dominou a República na viragem do século:

Era uma noite quente e alguns colegas de Floriano saíram do Largo de São Francisco, onde era a Escola Militar, e dirigiram-se ao Largo da Carioca. Ali foram barrados pelos capoeiras sob a chefia de Manduca da Praia, chefe de malta de Santa Luzia. Tiveram de bater em retirada. Acabrunhadose tristes, reuniram-se no Largo. Aproximou-se deles o cadete Floriano, na sua farda da Escola Militar. Conversando com os colegas,soube do acontecido.
— Só isso senhores? Esperem um pouco que eu já venho.
Regressou vestindo um casaco velho e comprido. Na cabeça, um grande chapéu de abas largas. E uma bengala, que serviria de porrete. Apontouna direcção do Largo da Carioca:
— «Podem vir, rapazes!»O grupo seguiu até à Rua da Vala (actual Uruguaiana), onde estacaram:ali estava Manduca da Praia e os seus companheiros.
Floriano continuou em linha recta até chegar junto de Manduca. Frente a frente como lendário chefe de malta, disse:
— Com sua licença, meu senhor, nós vamos passar para o Largo da Carioca.
— Aqui ninguém passa — retrocou o capoeira, sorrindo, à espera do combate.
Imperturbável, Floriano aplicou uma rasteira em Manduca, enquanto gritava aos seus colegas:
— Podem passar, rapazes. Encorajados, os jovens saltaram sobre a malta e, enquanto o seu chefe permanecia fora de combate, deram um surra nos navalhistas. Pouco depois, amarrotados, e em alegre algazarra, chegavam ao Largo da Carioca. Entre os amigos do jovem Floriano que naquela noite deram cabo da malta de Santa Luzia estava Juca Paranhos, futuro barão do Rio Branco57
55 A Semana de 22-5-1886.
56 Coelho Netto, op. cit., p. 137, narra assim a morte de Plácido: «Morreu com a heroicidade de amouco, fuzilado no túnel da Copacabana, e só não dispersou a treda escolta, apesar de enfraquecido, como se achava, com os longos tratos na prizão, porque recebeu a descarga pelas costas, quando caminhava na treva, fiado na palavra de um oficial de nome Romano.»
57 Grandes Personagens da Nossa História, vol. i, p. 704.
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1221841940O8hRJ0ah8Vq04UO7.pdf
NOTA:
Diferentemente dos atos amoucos em sociedades pré-modernas (a palavra "amok" provém da língua malaia), não se trata de acessos espontâneos de fúria ensandecida, mas sempre de ações longa e cuidadosamente planejadas. O sujeito burguês está determinado ainda pelo "autocontrole" estratégico e pela disciplina funcional até mesmo quando decai na loucura homicida. Os amoucos são robôs da concorrência capitalista que ficaram fora de controle: sujeitos da crise, eles desvelam o conceito de sujeito moderno, esclarecido, em todas as suas características.
*Robert Kurz é sociólogo e ensaísta alemão, autor de "Os Últimos Combates" (ed. Vozes) e "O Colapso da Modernização" (ed. Paz e Terra). Ele escreve mensalmente na seção "Autores", do Mais!.

1930-RIO- Batuque canto y lucha (competición entre compositores)

NOTA DEL PESQUISADOR: batuque ,verdadeira competição entre os compositores de improviso

Nem Do Morro Nem Da Cidade -‎ - Página 123de José Adriano Fenerick - 2005 - 281 páginas
De repente um dos que puxavam o batuque lançou, despreocupado de ritmo e melodia, uns versos que davam arrepio: É ordem do rei, É ordem do rei Pra matar .
ARTÍCULO:

As palavras de Edison Carneiro em “Antologia do Negro brasileiro” justificam por si sós qualquer estudo que se possa fazer da escravidão no país, “A presença inconfundível do negro, com efeito, invade todos os setores da nossa vida social. As nossas manifestações populares têm como pontos mais altos o samba, as rodas de capoeira, as competições de batuque, as congadas, as eleições de reis do Congo e de juízes de Angola, o folguedo dos quilombos, os maracatus, o frevo, o bumba-meu-boi, os ternos e ranchos, os louvores a São Benedito, em que a influência do negro é decisiva. O homem negro aumentou o quadro religioso da nacionalidade, incorporando ao inconsciente coletivo figuras legitimamente africanas como os deuses Xangô e Ogum, as ninfas Yemanjá e Nanan, os espíritos irrequietos como Exu, até mesmo deuses já tomados de empréstimo a outros povos, como Alá. De um extremo a outro do país encontramos o traço religioso especial do negro no tambor de Mina do Maranhão, nos xangôs de Pernambuco e Alagoas, nos candomblés da Bahia, nas macumbas do Rio de Janeiro, nos paras de Porto Alegre. O negro estendeu a sua influência religiosa a outras religiões e seitas, adaptando-se ao espiritismo com as sessões de caboclo, pondo características fetichistas no catolicismo popular. (...) Produziu o traja característico da baiana e o
camisu dos malês. Trouxe para a culinária nacional pratos de agradabilíssimo sabor, como o vatapá, o caruru, o efó, o acarajé, quebrando a monotonia da carne na dieta do brasileiro. (...) O negro o mulato – os homens abandonados dos morros, das favelas, dos bairros insalubres da cidade – exprimiram o seu sofrimento, a sua desesperança, mas também a sua vontade de viver, na batucada, no maxixe, no choro e no samba- no samba-choro, no samba-canção, no samba de breque, no samba batucada – que hoje são patrimônio comum dos brasileiros.
“Enfim, o negro contribuiu, para o progresso da nação, como um elemento de união, de trabalho, de alegria.”2

2 Edison Carneiro, “Antologia do negro brasileiro”, Rio de Janeiro: Agir, 2005. páginas 9-10.

Miguelzinho da Lapa,samba-duro,batucada,pernada y capoeira

A revolta do boêmio: a vida de Nelson Gonçalves‎ - Página 111Marco Aurélio Barroso - 2001 - 374 páginas
Perceba-se que falamos de Camisa Preta e não de Miguelzinho. ... Já Miguelzinho, segundo Madame Satã, era campeão sul-americano de capoeira. ...
Padeirinho: retrato sincopado de um artista‎ - Página 18Franco Paulino, Padeirinho - 2005 - 216 páginas
No jogo da pernada, outro estilista de respeito foi Marcelino. ... Miguelzinho da Lapa e outras figuras veneradas no seio da malandragem. ...
Vista completa - Acerca de este libro - Añadir a mi biblioteca - Más ediciones
Dança do samba: exercício do prazer‎ - Página 11José Carlos Rego - 1994 - 102 páginas
Os estilos de pernada ou da banda, como a chama o carioca, sao os seguintes: o baú, que consiste em dar um ...
Vista de fragmentos - Acerca de este libro - Añadir a mi biblioteca
Leão-de-chácara‎ - Página 35João Antônio - 2002 - 181 páginas
... que mesmo sem ela e sem o soco inglês, só na pernada, na cabeçada e na capoeira, ... Madame Satã, Camisa Preta, Miguelzinho da Lapa, Saturnino, ...
Vista de fragmentos - Acerca de este libro - Añadir a mi biblioteca - Más ediciones
10 contos escolhidos‎ - Página 102João Antônio - 1983 - 220 páginas
... que mesmo sem ela e sem o soco inglês, só na pernada, na cabeçada e na ... Camisa Preta, Miguelzinho da Lapa, Saturnino, João Cobra, Nélson Naval, ...
Vista de fragmentos - Acerca de este libro - Añadir a mi biblioteca - Más ediciones

1927-BRASIL -Aún se perseguía a capoeiras de mas de 18 años y menos de 21

EDUCAR OU PUNIR? PERMANÊNCIAS HISTÓRICAS NA JUSTIÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
Pedro Roberto da Silva Pereira Rio de Janeiro 2005


Permaneceu ainda no nosso primeiro Código de Menores, de 1927, onde também havia uma norma racista, o seu art. 78: “os vadios, mendigos, capoeiras, que tiverem mais de dezoito anos e menos de vinte e um anos, serão recolhidos à Colônia Correcional, pelo prazo de um a cinco anos”.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1910-1929/D17943A.htmEntão o menino se fosse maior de dezoito anos, ficava internado ainda até cinco anos, bastando a sua condição racial e cultural de ser capoeira.
O primeiro Código de Menores perdurou até 1979. A conceituação do capoeira deixa de ser dogmatizada, normatizada – a capoeira acabou sendo apropriada pela cultura oficial. Mas permanece a prática racista dessas normas. Para Verani os ―capoeiras‖ modernos são os rotulados de ―pivetes‖, ―trombadinhas‖ ou os ―vapores‖ dos morros que servem como mão-de-obra descartável do tráfico, são na verdade os ―capoeiras‖ do século XX e XXI, que continuam sendo mortos, eliminados ou presos com uma fundamentação jurídica que é ainda do Código Penal de 1890 e do Código de Menores de 1927
http://www.renade.org.br/midia/doc/dissertacao-pedro.pdf

1920-Descripción de un Batuque (Pernada)


Nem Do Morro Nem Da Cidade -‎ - Página 123José Adriano Fenerick - 2005 - 281 páginas
Findo seu recado, chegava-se a um outro, figurava uma coreografia de capoeira terminada cm reverencia, convite para o outro mostrar do que era capaz.

1912-CAMPINAS-Referencia a la Capoeira

1) 1910-Jogo da Capoeiragem en Campinas
2) Comércio de Campinas, 23.04.1912,
?... meteu entre os dedos uma afiada navalha e gingando o corpo à moda capoeira, desafiou a todos que o cercavam a aproximarem-se dele?.
Comércio de Campinas, 23.04.1912, referindo-se à prisão de Benedito Amaral Gonçalves, um preto qualquer, numa rua qualquer, por um crime não identificado.

Epígrafe do trabalho

Discriminações raciais: negros em Campinas (1888-1926)

Dissertação de mestrado de Cleber da Silva Maciel, apresentado no Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, em 1985.

"Naquele tempo se aprendia capoeira batendo na marreta - um tronco de pau

FOTO:Golpe de MARRETA ,1909-Lucha de Cyriaco-Sada Miako
Dicionário de arte sacra & técnicas afro-brasileiras: 1407 verbetes‎ - Página 163 de Raul Giovanni da Motta Lody - 2003 - 322 páginas
"Naquele tempo se aprendia capoeira batendo na marreta - um tronco de pau de jenipapo que virava boneco com o acréscimo de cara e braços para dar maior 1407 verbetes‎ -
1 APRESENTAÇÃO DO GLOSSÁRIO
vara, s.f. (A) Ver cacete. “Co’a vara nós cortamo uma vara no mato e : : maiamo. ((iq)) não... nós dizemo uma vara pode cortá de quarqué madera de quarqué mato. ((outra coisa?)) ...marreta? ... marreta tem algum lugar que maiam marreta um coisa assim redondo, né... mais nós istendemo ele no terrero assim isperamo inxugá... e ca vara nós maiamo tudo ele daí nós viramo ele e aventamo por cima... é.”
http://www.ufpa.br/alipa/teses_mestrado/londrina/parte2~1.pdf
NOTA:

Que tem Sussu com a Epifania? Nada. Essas canções, porém, são toda a psicologia de um povo, e cada uma delas bastaria para lhe contar o servilismo, a carícia temerosa, o instinto da fatalidade que o amolece, e a ironia, a despreocupada ironia do malandro nacional.
— Mas por que, continuo eu curioso, põem vocês junto do rei Baltasar aquele boneco de
cacete
?
— Aquele é o rei da capoeiragem. Está perto do Rei Baltasar porque deve estar. Rei preto também viu a estrela. Deus não esqueceu a gente. Ora não sei se V. Sa conhece que Baltasar é pai da raça preta. Os negros da Angola quando vieram para a Bahia trouxeram uma dança cha - mada cungu, em que se ensinava a brigar. Cungu com o tempo virou mandinga e S. Bento.
http://cultvox.locaweb.com.br/livros_gratis/alma_encantadora_das_ruas.pdf




Capoeiragem

MINISTÉRIO DA CULTURA
Fundação Biblioteca Nacional
Departamento Nacional do Livro
A ALMA ENCANTADORA DAS RUAS
João do Rio

Nota: Em 1908, iluminada pelas primeiras luzes da modernidade, o Rio de Janeiro já se revelava, aos olhos mais sensíveis, como uma cidade multifacetada, fascinante, efervescente na democracia da ruas. Nesse ano, um cronista lança o livro "A alma encantadora das ruas", em que observa, deslumbrado, as novas relações sociais que se desenham no coração daquela seria mais tarde chamada a Cidade Maravilhosa. Seu nome: João do Rio.
...............— Sim senhor. Capoeiragem é uma arte, cada movimento tem um nome. É mesmo como
sorte de jogo. Eu agacho, prendo V. Sa pelas pernas e viro — V. Sa virou balão e eu entrei debaixo. Se eu cair virei boi. Se eu lançar uma tesoura eu sou um porco, porque tesoura não se
usa mais. Mas posso arrastar-lhe uma tarrafa mestra.
— Tarrafa?
— É uma rasteira com força. Ou esperar o degas de galho, assim duro, com os braços
para o ar e se for rapaz da luta, passar-lhe o tronco na queda, ou, se for arara, arrumar-lhe
mesmo o bauú, pontapé na pança. Ah! V. Sa não imagina que porção de nomes tem o jogo. Só
rasteira, quando é deitada, chama -se banda, quando com força tarrafa, quando no ar para
bater na cara do cabra meia -lua.
— Mas é um jogo bonito! fiz para contentá-lo.
— Vai até o auô, salto mortal, que se inventou na Bahia.
Para aquela lição tão intempestiva, já se havia formado um grupo de temperamentos
bélicos. Um rapazola falou.
— E a encruzilhada?
— É verdade, não disseste nada de encruzilhada?
E a discussão cresceu. Parecia que iam brigar.
http://cultvox.locaweb.com.br/livros_gratis/alma_encantadora_das_ruas.pdf

1907-SANTOS-JORNALEIROS hábiles capoeiras

foto: Grupo de populares defronte ao Empório Sul Riograndense (praça Rui Barbosa, esquina da Rua do Comércio), destacando-se na primeira fila pequenos jornaleiros. Foto de 1907
Texto publicado no Almanaque da Baixada Santista - 1973, editado por Olao Rodrigues e produzido por Bandeira Júnior, da editora Indicador Turístico de Santos, de Santos/SP:
Pequeno jornaleiroIgnácio Rosas de Oliveira (*)
Foi celebrado em prosa e verso, imortalizado na pedra e no bronze, em pequenos troféus conferidos anualmente. No Rio de Janeiro há uma casa - parece que hoje transformada em Fundação - que leva seu nome.
Vendia pelas ruas o pão do Espírito, da mesma forma que outros meninos vendiam pão mesmo ou guloseimas que punham água na boca, preparadas pelas mãos de fada de mães carinhosas e abnegadas, à cata de mais alguns níqueis para as despesas do lar.
Era o pequeno jornaleiro, hoje uma figura do Passado, que fazia parte da paisagem humana das grandes cidades.
***
Aqui em Santos existiram muitos. Via de regra eram garotos escanifrados, alguns mal saídos da primeira infância. Os tipos eram os mais variados: brancos, pretos, louros, claros, mestiços. Brigavam por qualquer coisa, às vezes por nada - com as mãos, pés e ... cabeça. Eram habilíssimos para dar uma rasteira ou cabeçada, estatelando o adversário no solo. Não procediam como os moleques de hoje, que usam lâminas de barbear, canivetes e até facas em suas brigas.
Mas eram unidos - como soem ser os humildes. Mordiscavam juntos o pedaço de pão dormido que os mais afortunados traziam no bolso, misturado com fieira e pião, bolinhas de gude, tampas de garrafas e caroços de abricó, ingredientes utilizados em seus jogos infantis.
No bolso traseiro o estilingue, com o qual abatiam avezitas descuidadas, nos caminhos dos morros ou na galharia dos jamboleiros à margem dos canais. Às vezes tal arma servia para defesa contra algum atrevidaço que com eles se metesse.

LA REVOLTA DA VACINA EN RIO (1904)

foto:Prata Preta
Entrada la noche los cadetes mandados por Sodré y Travassos se enfrentan a tiros en una calle con unidades Negritaleales del ejército, el combate dura apenas media hora. Los cabecillas, el senador y el general, son heridos y el resto de los sublevados arrestados y encerrados en su cuartel. La policía detiene también al resto de cabecillas de la Revolta como Vicente de Souza y otros miembros de la Liga Contra la Vacunación Obligatoria(3, 4).

Contenida la asonada militar, los combates continúan en otros lugares de la ciudad. En uno de los viejos distritos afro-brasileños, el porteño barrio de Saude, grupos de revoltosos oponen una férrea resistencia.
Acostumbrados a la violencia callejera, eran conocidos como los “desordeiros” y practicaban el tradicional capoeira, organizan una auténtica guerra de trincheras. Tienen como estandarte una bandera roja y se dan el nombre de Porto Arthur, un símbolo de la resistencia durante la guerra ruso-japonesa, su jefe es Horacio José da Silva “PrColor del textoata Preta”. La policía combate duro y va tomando al asalto cada una de las barricadas, la marina los bombardea desde un navío, finalmente son derrotados y Prata Preta encarcelado(4).

3. Meade T. "Civilizing Rio de Janeiro": the public health campaign and the riot of 1904. J Soc Hist 1986; 20 (2): 301-322
4. Needell JD. The Revolta contra vacina of 1904: the revolt against "modernization" in belle epoque Rio de Janeiro. Hisp Am Hist Rev 1987; 67 (2): 233-269

1901-1910-BOTAFOGO y CATETE Concentración de maltas de Capoeiras

OS RANCHOS PEDEM PASSAGEM
O carnaval no Rio de Janeiro do começo do século XX
PPGSA/IFCS/UFRJ
2003
Para se
ter uma idéia do número de pequenas associações carnavalescas na primeira década do século XX, tomemos como exemplo o estudo realizado por Cunha (2001). A autora fez um levantamento das agremiações carnavalescas no período entre 1901 e 1910, tendo sua mostra um total de 492 agremiações. Dentre tais agremiações, a autora levou em conta os “cordões”, “ranchos” e “sociedades”. Quanto à divisão da espacialidade, a autora considerou cinco “grupos de localidades” da cidade do Rio de Janeiro, denominadas de “freguesias”.
O primeiro grupo englobava as freguesias centrais da Cidade Velha, situadas ao sul do Campo de Santana, onde estavam os teatros, cafés, a prostituição mais chique e os atrativos da vida boêmia da cidade. No centro da cidade, predominavam as sedes das grandes sociedades carnavalescas.
O segundo compreendeu as regiões onde estavam muitas residências dos grupos mais abastados, como os bairros de Botafogo e Catete, mas que também serviram de refúgio a foragidos da polícia ou dos senhores na primeira metade do século XIX, dando, paralelamente, origem à concentração de grupos mais pobres e a algumas maltas de capoeiras. Nesse caso, 13, 4% da população correspondia a 22,9% das agremiações carnavalescas.
http://www.ifcs.ufrj.br/~ppgsa/mestrado/Texto_completo_196.prn.pdf

Otros Capoeiras de Feira de Santana ,donde Cisnando Lima tenía una "Fazenda" y donde era natural el padre de Bimba

FOTO:Bimba y Cisnando
Nascido Manoel dos Reis Machado, Mestre Bimba (1900-1974) era filho de Luís Cândido de Machado, caboclo de Feira de Santana, e Maria Martinha do Bonfim, negra do Recôncavo.Segundo Héllio Campos, Bimba deu os primeiro passos na capoeira aos 14 anos, com o pai, que foi campeão de batuque, e com Mestre Bentinho, africano que era capitão da Companhia de Navegação Baiana.“



NOTA DEL PESQUISADOR: José Cisnando Lima tenía una "Fazenda " en Feira de Santana/Ba. Los siguentes CAPOEIRAS son nacidos en FEIRA DE SANTANA y residentes en BROTAS/BA:



-José Albino dos Santos(Zebedeu) nacido en 1891, pardo, alfabetizado, ocupado en policial, vigia, sapateiro, capanga.(Tuvo un proceso criminal en 1917)-pag 130.

-Martins Silveira Lima, nacido en 1892, mestiço, alfabetiçado, ocupado en pedreiro, carregador, trabalhador de trapiche .(Tuvo una "briga" en 1913)-pag 41.

Recordemos también a :
-Manuel Enrique Pereira (Besouro Mangangá/Cordao de Ouro),negro, nacido en 1895 en Santo Amaro da Purificaçao, analfabeto, soldado do exercito/ saverista, residente en Santo Antonio do Rio Fundo.

FUENTE:(PAG 61) A MALANDRAGEM DA MANDINGA: o cotidiano dos capoeiras em. Salvador na República Velha (1910-1925)
Capoeira José Albino dos Santos, vulgo Zebedeu.
José Albino, também chamado na imprensa de “Zebedeu do Cova", parece ter entrado para a polícia como prêmio pelos serviços de capangagem prestados a autoridades policiais. A 12 de outubro de 1916, quando já era agente da Brigada policial, foi encarregado de prender Manduca
Moleque, que na noite anterior havia arrombado uma casa na Baixa dos Sapateiros e, junto com outros indivíduos, espancado e rasgado as roupas de uma residente do prédio. Manduca Moleque não foi capturado,mas desde então ele e Zebedeu tornaram-se inimigos. Meses depois, os dois se encontraram numa casa de jogo do bicho, e como Manduca, apesar de ter iniciado o conflito, acabou recebendo um tiro na mão, ambos foram presos e processados. Talvez a prisão do policial tenha alguma conexão com a sua reputação. Muitas pessoas testemunharam a seu favor, mas sempre deixando escapar que Zebedeu era um “tipo suficientemente conhecido pelas suas desordens". Apenas o sargento Péricles Moreira ressaltou que ele havia sido “regenerado". Já Manduca Moleque, carioca e chofer, foi descrito por todas as testemunhas como um “terrível desordeiro", de “péssimo comportamento" e “comprador de briga". Segundo consta na documentação policial, Manduca veio para a Bahia expulso pelas autoridades do Rio de Janeiro, e em Salvador já fora preso umas três vezes. No final do processo, ele foi enquadrado no artigo 303 – crime por lesão corporal –, e o policial Zebedeu foi inocen- tado, porque Cosme de Faria, seu defensor, alegou de modo convincente que os tiros haviam sido dados em legítima defesa, apenas. 71APEBA, processo crime de José Albino dos Santos, “Zebedeu" (réu) e Manuel Bonifácio do
Espírito Santo, “Manduca Moleque" (vítima), códice 215/27/15, ano 1917

1888-cabralzinho LUCHA con Mao-de -Seda




A política da capoeiragem: a história social da capoeira e do boi-bumbá no ...‎ - Página 128Luiz Augusto Pinheiro Leal - 2008 - 235 páginas
... adiante.208 Outro episódio vivido por Cabralzinho foi seu confronto com o capanga Mão-de-Seda, em 1888. Raimundo Proença conta que: "Certa vez

ARTÍCULO:

.................Os soldados franceses obedeceram. O estampido de vinte e um tiros corta os ares em direção do heróico brasileiro. Cabral só tem tempo de rapidamente jogar-se ao solo, enquanto as balas passavam sobre a sua cabeça, indo cravar-se nas paredes da casa.Lunier saca do revólver e tenta apontá-lo em direção de Cabral, que com extrema agilidade se lança sobre o oficial francês, aplicando-lhe o que na gíria brasileira se chama de "capoeira" e projeta-o ao solo. Sem tempo para oferecer reação o francês cai. Cabral arrebata-lhe o revólver das mãos.Levanta-se Lunier e ordena pela segunda vez: - fogo!Novos tiros ecoam. Cabral novamente se abaixa e as balas não o atingem. A essa altura numerosos brasileiros surgem, a fim de socorrer o agredido. Alguns vêm armados, outros sem armas, impedidos pela solidariedade humana.Cabralzinho, com o próprio revólver do oficial francês, abate-o quase à queima roupa. Cai por terra o oficial mortalmente ferido, o sangue a ensopar-lhe o uniforme multicor. Logo a seguir um tenente francês avança sobre Cabral com o intuito de vingar a morte do capitão. Tem igual sorte. Cabral dispara contra o atacante. Cai por terra o tenente, sem condições para reagir, já nos estertores da morte...........................................................................................Veiga Cabral é reconhecido pelo governo brasileiro como herói nacional, concedendo-lhe o presidente da República o título de "general honorário"do Exército Brasileiro.

JOSÉ VERISSIMO DIAS DE MATTOS:Um crítico na direção do Gymnasio Nacional (1892-1898)

JOSÉ VERISSIMO DIAS DE MATTOS:
Um crítico na direção do Gymnasio Nacional (1892-1898)

A abolição ocorrida em 1888, provocara o êxodo de escravos da região cafeeira do estado do Rio de Janeiro para a cidade. A imigração estrangeira, principalmente de portugueses, também muito se acentuara, nesse período, fazendo aumentar ainda mais a população da cidade. Ainda segundo o recenseamento federal de 1890, 327.980 habitantes eram brancos; 112.879 mestiços, 64.538 negros e 17.445 caboclos. Do total populacional do Rio de Janeiro, 398.299 eram brasileiros;106.461 portugueses e 117.891 de outras nacionalidades.
O rápido e expressivo crescimento populacional resultou em graves dificuldades. Inúmeras pessoas sem emprego ou em ocupações mal definidas viviam, naquele momento, à margem da sociedade.
Eram ladrões, prostitutas, malandros, desertores do Exército, da Marinha e dos navios estrangeiros, ciganos, ambulantes, tropeiros, criados, serventes de repartições públicas, ratoeiros, recebedores de bondes, engraxates, carroceiros, floristas, bicheiros, jogadores, receptadores, pivetes (a palavra já existia). E, é claro, a figura tipicamente carioca do capoeira, cuja fama já se espalhara por todo o país e cujo número foi calculado em torno de 20 mil às vésperas da República.240
………………………………………………………………………………………………
Aquino, em 1888 havia 1331 cortiços, com 18.866 quartos e uma população de 46.680 pessoas266.
Um dos maiores cortiços , o “Cabeça de Porco”267 - cujo nome sugestivo se deveu ao “grande portal, em arcada, ornamentado com a figura de uma cabeça de porco que figurava na sua entrada principal”268 - ficou imortalizado por ter servido de inspiração para a obra intitulada “O cortiço” de Aluísio Azevedo, em 1890.

240 José Murilo de Carvalho. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 18.
266 Lia de Aquino Carvalho. Contribuições ao estudo das habitações populares. Rio de Janeiro, 1886-1906. Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 1995, p. 140.
267 O “Cabeça de Porco”, com acesso principal pela rua Barão de São Félix, nº 154, possuindo outras ramificações contendo mais casinhas e várias cachoeiras, era ocupado por cerca de “4000 moradores, entre eles muitos perigosos malandros e capoeiras, que nela sempre resistiam à polícia”. Cf. Brasil Gerson. História das ruas do Rio: e da sua liderança na história política do Brasil. Rio de Janeiro: Lacerda Ed., 2000, p. 211. Esse cortiço foi destruído na administração do prefeito Barata Ribeiro, em 26 de janeiro de 1893.
268 Sidney Chalhoub. Cidade febril: cortiços e epidemias na Corte Imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p. 15.

http://www.uff.br/pos_educacao/joomla/images/stories/Teses/alvesd2006.pdf

1887-BRASIL-Capoeiragem en la "Gazette de Hollande"


Artículo:
Gazeta de Holanda
Texto-Fonte: Obra Completa de Machado de Assis, Edições Jackson, Rio de Janeiro, 1937.
Publicado originalmente na Gazeta de Noticias, Rio de Janeiro, de 01/11/1886 a 24/02/1888.
1.° DE AGOSTO DE 1887.
Voilà ce que l'on dit de moi
Dans la “Gazette de Hollande”.
Anda agora toda a imprensa,

Ou quase toda, cuidando
De alcançar que, sem detença,
Acabe um vício nefando.
Na brasileira linguagem,
Essa nacional usança
Chama-se capoeiragem;É uma espécie de dança,
Obrigada a cabeçadas,
Rasteiras e desafios,
Facadas e punhaladas,
Tudo o que desperte os brios.
Há formados dois partidos,
Dizem, cada qual mais forte,
De tais rancores nutridos,
Que o melhor desforço é morte........(Continúa)

DIÁRIO OFFICIAL -1865 Capoeiras detenidos


Ilustración: Capoeiras da malta "Flor da Gente" participando da "Política" da época - Século XIX - Rio de Janeiro, então capital federal.

Sexao EM 4 DE MAIO DB 1863.
Presidência interina do Sr. Dr. Firmo Diniz,
promotor publico o $r. Dr. 'Silveira Lobo.

submctlidos a julgamonto, em segundo logar, os réos Francisco Nunes das Chagas,
natural do Rio de Janeiro, com 22 annos do idade, solteiro, pedreiro, analphabeto, aceusado ex-ofncio como incurso no gráo máximo do art. 201 do Código Criminai por ter no dia 21 de Dezembro do ãnno passado as 9 horas da noite dado uma puhhaladá em Antônio da Silva Campos*, sendo para Isso auxiliado pelo co-réo João José Monteiro e tendo este facto tido logar na rua de D. Marianna, em Rotafogo. Apresenta-se defensor dos réos o Dr. Luiz Joaquim Duque Estrada Teixeira.A sessão levantou se ás 51/4 horas da tarde.
O escrivão do jury, José Antônio Lopes de Castro.

http://historiar.net/images/pdfs/186305_1a_quinzena.pdf
DIÁRIO OFFICIAL . IMPÉRIO DO BRASIL. ÀNO DE 1865. SEXTA FEIRA, 1 De MAIO. NUMERO 97.
REPARTIÇÃO DA POLICIA
.
PARTE BO
1.* DB MAIO DE 1863.
Pco corpo policial da córte Ibrão cffectuadas durante o moz dc Abril próximo passado as seguintes prisões pólos motivos abaixo declarados:
Batonoiros. 23
'Capoeiras 9Desordem 23
Embriaguez.. 1G
Uso do armas 11
Insulto . . . . . . . . . 7
DIA 3.
Forão presos á ordem das respectivas autoridades:
Pela policia, João Elias do Carmo, por embriaguez c insultos. Na freguezia do Sacramento, 2.* districto, José Joaquim da Silva, por capoeira o uso de navalha; Joseph Maria, por desordem; Domingos Gonçalves Machado e José dn Cunha Vasconcellos, por embriaguez o desordem; a parda Justina, por suspeita de fugida.
PARTE no DIA 4 DB MAIO DB 1803.
Na dc S. José, José Pereira dc Menezes o Manoel Pereira dc Brito, por desordem; o escravo Ovidio por capoeira.
PAUTE DO DIA 9 DE MAIO DR 1863.
Forão presos á ordem das respectivos autoridades:
Pela policia, Manoel José Rodrigues, por desordem : Maxirniano. José de Carvalho, c Guilherme,
escravo, por capoeiras
; Calhorino. preta forra, por suspeita, visto andar pelos ruas as 11 horas da noile. Pelo corpo policial da corte, Manoel José Rodrigues, por desordem ; Maxirniano José de Carvalho o Guilherme, preto escravo, por fazerem parte da uma malta de capoeiras, estando aquelle armado eom um canivete; José Antônio da Silva Lopes, Henrique Josó de Araújo, Maria Antonia da Silva Lopes o Michaella Maria de Araújo, por embriaguez o fazerem alarido.
http://historiar.net/images/pdfs/186305_1a_quinzena.pdf

LUCHAS DE CAPOEIRA -Tinteiros(ARISTICRATAS) e Bagadus(OS DEMÁIS) - Porto alegre 1837


Porto Alegre e suas escritas: história e memórias da cidade‎ - Página 192Charles Monteiro - 2006 - 550 páginas
... chamada "Tinteiros e Bagadús", Aquiles lembra que nem sempre reinava a harmonia no espaço urbano e descreve os confrontos dominicais dessas duas turmas

OTRA FUENTE:

República Rio-Grandense: realidade e utopia‎ - Página 122 , p. ... jornal de Porto Alegre, 30 dez. 1837, p. 3. a PORTO ALEGRE, Apolinário.

1833-Africanos livres detenidos por Capoeiragem

O "povo de cam" na capital do Brasil: a escravidão urbana no Rio de Janeiro
http://books.google.com/books?id=7dso1MkgTFsC&printsec=frontcover&hl=es&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false

miércoles, 24 de febrero de 2010

1935-BAHÍA-Bimba exhibe capoeira en un evento de lucha Capoeiragem-Cash-Cash


1935 "André Jansen em Salvador". Rio de Janeiro, Diário de Notícias. 30 outubro: "O público carioca conhece sobejamente o sportista André Jansen, considerado o mestre absoluto da luta brasileira (a capoeiragem). Várias vezes André teve ocasião de brilhar em nossas arenas, demonstrando sua technica admirável, servida por uma valentia e uma resistência extraordinária. ...Jansen, o maior discípulo de Agenor Sampaio, Sinhozinho... O hospitaleiro povo bahiano vae ter occasião de apreciar o espírito combativo,a intelligência, dextreza e sagacidade do jovem sportista brasileiro..."

1935 "André Jansen em Salvador". O Imparcial, Salvador, 25 de outubro. Breve, mais importante registro de uma das passagens de André Jansen por Salvador. Promotores de um grande evento de pugilismo, inspirados em promoções similares realizadas no Rio de Janeiro, convidaram Jansen para inaugurar as apresentações num confronto com Ricardo Nibbon (também do Rio, aluno dos Gracie). Como preliminar, Mestre Bimba fez uma exibição com seus alunos.

Declaraciónes de Bimba 1936-13/03 Diário da Bahía

RECORTE LIBRO: Página 134 Contests in the ring, he suggested, should follow the rules established by Burlamaqui in 1928." This last assertion is important because it proves that ...


This article appeared in the newspaper Diário da Bahia on March 13, 1936. It was reprinted in Mestre Damião's article "The True History of the Creation of Bimba's Luta Regional Bahiana." Translation into English by Shayna McHugh .Bimba Refutes Samuel de Souza’s Allegations and Prepares to Fight for the Coveted Belt
The well-known Bahian capoeirista Manoel dos Reis Machado, commonly known as Bimba, was in our offices yesterday. He spoke about the current activity of that branch of martial arts which is a genuinely national style, since it differs much from capoeira d’Angola. The famous champion talked about a rumor regarding Mr. Samuel de Souza. About the published topics, Bimba said:
"I didn't embrace the title of champion as though it were my property. However, I think it belongs to me more than to my sporting companion, Maré, since I challenged all the capoeiristas of this state through the newspapers and only the worthy adversary Henrique Bahia (who I defeated in front of a large audience) entered the ring. Maré, as winner of the maximum title, should have shown up at that time, and not now, afterwards."
"But the following remains to be clarified: Capoeira d’Angola can only serve for rhythmic demonstrations and not for a fight in which strength will characterize the violence, and agility will determine the Victory. To the sound of the berimbau and pandeiro, the strengths of two capoeiristas competing for a champion’s belt cannot be measured, and this can be seen in more advanced centers, where capoeira takes on a performance aspect. The police will regulate these capoeira demonstrations according to the manual of Annibal Burlamaqui (Zuma), published in 1928 in Rio de Janeiro.""If my future adversary intends to demonstrate his abilities to the sound of the berimbau and pandeiro, I am here, ready to show that my knowledge is not limited to just playing around. The 'match' of capoeira d’Angola between Henrique Bahia and Américo 'Suissa' is still in the public eye; the people and the press were unanimous in condemning that joke of a match. The Bahian title can really only be disputed in a different way, and this is why I return to challenge the proclaimed champion Maré."
"Regarding Mr. Samuel de Souza, it is completely up to him to arrange a fight or a demonstration, so that the people who know us so well are not deceived."
Before leaving our offices, Bimba introduced to us one of his students, Manoel Rozendo de Sant’Anna, who took the opportunity to publicly launch a challenge to Mr. Samuel Souza for a fight according to the rules outlined by the Odeon Park management.


VERSIÓN ESPAÑOLA:

http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/10/bimba.html
Otra cita: http://cap-reg.blogspot.com/2009/09/bimba-ese-gran-hombre.html

Hoy es posible.....................

NOTA DEL PESQUISADOR: De acuerdo con el artículo abajo redactado del Sr. A.L.Lacé donde indica que Ciríaco tenía un recurso "Jamás comprobado" para ganar la lucha a Sada Miyaco;hoy tenemos que afirmar que en aquella fecha ya se conocía el savate,el jiu jitsu y otras artes de lucha en Brasil, pero en aquella época nadie prestó atención a quienes trajeron a Brasil artes marciales que hoy se presentan en Martinica como el Ladja o Danmyé ó en la Isla de Reunión como el Moringue ó el Diamanga de Madagascar http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/09/diamagaarte-marcial-de-madagascar.html (y la Ringa) hoy perdido y en proceso de rescate. Este recurso, repetido por Bimba, independientemente de la influencia de Cisnando en él, se repite seguramente por las enseñanzas del Capitán Bentinho que por su condición de Marino aprendería algunos movimientos de estas artes anteriormente indicadas y que hoy se presentan en Brasil como la Capoeira Regional, de idéntica corporaleidad que las anteriores, con excepción del Diamanga que no se aculturó con la tradición Bantú de Africa Oriental sinó que mantiene la corporaleidad original Malaya . Ver vídeos antiguos de estas artes marciales mencionadas: http://salavideofica.blogspot.com/
CIRÍACO, HERMANNY, ARTUR E HULK
André Luiz Lacé Lopes
Jornal dos Sports - Rio
03 de Set. l995

"Francisco da Silva Ciríaco, mais conhecido como Macaco Velho, nascido em Campos, foi um dos mais afamados capoeiristas na Cidade do Rio de Janeiro, na virada do século 19 para o 20. Era o mestre preferido pelos acadêmicos de medicina, fenômeno que se repetiu na Bahia, décadas mais tarde, com Mestre Bimba. Foram esses estudantes que insistiram no confronto da Capoeira (Macaco Velho) com o jiu-jitsu (Sada Miyako, campeão japonês). Evento que acabou ocorrendo, no dia 1º de maio de 1909, com um fulminante desfecho: aplicando um literalmente surpreendente rabo-de-arraia, Ciriaco encerrou a luta em alguns segundos.
Mesmo existindo uma versão - jamais comprovada - de que Ciriaco teria utilizado um recurso, digamos, de rua, mesmo assim, luta é luta, vale-tudo é vale-tudo, e ninguém jamais poderá negar o mérito da vitória."
Do Livro "A Volta do Mundo da Capoeira", de André Lacé. Com base no artigo publicado no Jornal dos Sports, Rio (03, set. l995) e republicado, em jan/2001, no site do CONI/BRASILE/AICS.
Nota del pesquisador:"Seguir en el libro la expresión siguiente:"A capoeiragem ,cuja verdadeira origem nao e conhecida"

LIBRO: Italianos no Brasil Escrito por Franco Cenni:http://books.google.es/books?id=4hECxprAkAoC

1949-RIO Enfrentamiento de Capoeira de Bimba y de Sinhozinho


1949 “O Sensacional cotejo de Capoeiragem”. Jornal dos Sports,
2 de abril: a luta de Luiz Aguiar “Ciranda” (aluno de Sinhozinho)
com Jurandir (aluno de Bimba); “Hoje no Estádio Carioca – o
capoeira carioca Hermanny (capoeira de Sinhozinho) em confronto
como Perez (capoeira de Mestre Bimba)”. Globo Esportivo, 7 abril
de 1949. http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/69.pdf
Caminhos cruzados: a vida e a música de Newton Mendonça‎ - Página 20Marcelo Câmara, Marcelo Nóbrega da Câmara Torres, Jorge Mello, Rogério Guimarães, Newton Mendonça - 2001 - 155 páginas
Tom fazia ginástica com peso e capoeira, quase um "observador" perto de estrelas ... Luiz "Ciranda", campeão brasileiro de levantamento de peso e capoeira; ...

SINHO y el savate


1946-BRASIL llega René des Forest (SAVATE)


L'histoire de la Savate au Brésil commence vers 1946 avec l'arrivée de M. René des Forest après avoir servi dans les Forces françaises libres commandées par le général Charles de Gaulle. M. des Forest a pratiqué ce sport à la maison où il avait plusieurs livres sur le sport. Son fils, Richard des Forest a commencé à s'entraîner en présence de son père.
Le temps passant et voulant parfaire leurs techniques, Richard est parti en France où il s'est entraîné et a participé à des concours. Plus tard, il a montré ses capacités d'adaptation et a atteint le plus haut niveau de ce sport; il reçut ainsi le GANT D'ARGENT des mains de Maître Richard Sylla, à Vichy, en France, devenant ainsi le seul sud-américain formé en Savate en France. Maître Richard, qui a un diplôme en éducation physique, a passé des épreuves écrites pour le gant d'argent avec Alain Druart et M. Bruandet.