sábado, 25 de diciembre de 2010

1834-Providencias sobre capoeiras

Coleção das leis, Volumen 184,Número 12

Brazil, Imprensa Nacional, 1866.
N. 148. —JUSTIÇA.—EM 17 DE ABRIL DE 1834.

Solicita providencias a respeito dos operarios do Arsenal de Marinha, que se tornarem suspeitos de andar armados.
Mm. e Exm. Sr. —Tendo fallecido hoje o negociante desta Praça Joaquim Antonio Alves, em consequencia de uma facada, que recebera hontem ao anoitecer, dada, segundo elle mesmo dissera, por um preto, que fingira atrapalhar-se com o assassinado; e constando que alguns operarios do Arsenal de Guerra delle sabem armados, e commettem semelhantes maleficios, vou rogar a V. Ex. se digne expedir as mais terminantes ordens para que, no acto de sahirem taes operarios, sejão apalpados os que parecerem suspeitos, a fim de prevenir-se a reincidencia de semelhantes acontecimentos, para o que tenho tambem nesta data reiterado ao Chefe de Policia as ordens sobre os capoeiras.

Deus Guarde a V. Ex.—Paço em 17 de Abril de 1834.— Aureliano de Soma e Oliveira Coutinho.— Sr. Antéro José Ferreira de Brito.

N. 149. — JUSTIÇA.—Em 17 de Abril de 1834.

—Dá providencias á respeito dos pretos e capoeiras, que, depois do anoitecer, forem encontrados com armas ou em desordens.
Tendo fàllecido hoje o negociante desta praça, Joaquim Antonio Alves, em consequencia de uma facada que recebera hontem ao anoitecer, dada, segundo elle mesmo o dissera, por um preto que fingira atrapalhar-se com o assassinado, a Regencia em Nome do Imperador o Senhor Dom Pedro n Manda recommendar a Vm. a expedição das mais terminantes ordens, para que desde o anoitecer sejão apalpados os pretos com o maior escrupulo, e castigados devidamente todos os que forem encontrados com quaesquer armas, ou imstrumentos, bem como os capoeiras que forem achados em desordem. O Governo espera que Vm. dará sobre este objecto as mais efficazes providencias, a fim de prevenir-se a reincidencia de taes acontecimentos.

Deus Guarde a Vm.— Paço em 17 de Abril de 1834.— Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho.— Sr. Juiz de Direito Chefe de Policia

martes, 14 de diciembre de 2010

1 GÊNESE DA POLÍCIA CIVIL BRASILEIRA

1 GÊNESE DA POLÍCIA CIVIL BRASILEIRA


Dos primórdios de nossa colonização até 1603, a vida colonial brasileira não conheceu uma organização policial, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estavam reunidos nas mãos dos governadores da Cidade, desde sua fundação em 1565, cabendo-lhes, desta forma, todas as providências de caráter policial. Ao longo do período colonial, várias foram as organizações constituídas com o objetivo de se garantir determinados direitos, sem, contudo possuir uma estrutura estatal definida e estabilidade, como se vê abaixo:
a) Guarda Escocesa: foi a primeira atividade policial que se tem notícia no Brasil, instituída no Rio de Janeiro, em 1555, tendo sido trazida por Villegagnon - para lhe garantir a vida, permitindo-lhe colocar em execução um regime opressor e severo.
b) O Conselho de Vereança - criado por Mem de Sá .....................................................
c) Organização dos Quadrilheiros - já existente em Lisboa desde 1603, com a finalidade de prender malfeitores foi criada pelo Ouvidor Geral Luiz Nogueira de Brito, nos moldes da criada na metrópole. Esta organização estava prevista nas Ordenações Filipinas, em seu Livro 1º, Título 73. Os Quadrilheiros eram escolhidos - em Assembléia por juizes e vereadores, do rol de todos os moradores da localidade exerciam suas funções gratuitamente por três anos. Deviam andar armados de lança de 18 palmos; prestavam juramento e competiam-lhes descobrir furtos, prender criminosos, vadios e estrangeiros, exercer vigilância sobre casas de alcoice e tavolagens, alcoviteiras etc. Não recebiam remuneração dos cofres públicos. Podiam, porém, apossar-se das armas arrecadadas dos ladrões e malfeitores.
d) Além dos Quadrilheiros, existiam os Alcaides que faziam suas rondas, reprimindo vadios, bêbados, capoeiras e meretrizes escandalosas. Nomeados por Carta Régia, tinham a função de prender, mas só o faziam com certas formalidades, sendo uma delas a de ser acompanhado de um escrivão ou tabelião, encarregado de dar fé do que fizessem ou tivessem encontrado.
e) Corpo dos Guardas Vigilantes - A vinda dos vice-reis para o Brasil não modificou muito a situação policial no Rio de Janeiro. O Terceiro Vice-Rei, Luiz de Almeida Portugal Soares D’Eça Alarcão Silva Mascaranhas, Marques do Lavradio; e Conde de-Avintes, alarmado com o incremento da criminalidade e com a decadência e descrédito da organização dos Quadrilheiros criou e regulamentou o Corpo dos Guardas Vigilantes, bem como organizou uma Guarda Montada. Desse modo, até a chegada de D. João VI ao Brasil, os vice-reis enfeixavam nas mãos, não só as funções administrativas, mas também as policiais, juntamente com os ouvidores gerais.
Com a chegada da Família Real, o sistema policial experimentou, uma fase de efetivo progresso. Notadamente, preocupado em precaver-se contra espiões e agitadores franceses, Dom João VI, por meio do Alvará de 10 de maio de 1808 criou a INTENDÊNCIA GERAL DE POLÍCIA DA CORTE DO ESTADO DO BRASIL, com as mesmas atribuições que tinha em Portugal, estabelecendo ainda o cargo de INTENDENTE GERAL DE POLÍCIA DA CORTE, nomeando para exercê-lo o Desembargador e Ouvidor da Corte, Paulo Fernandes Viana, iniciando, assim, uma nova fase para a vida da cidade, e grandes modificações no organismo policial. Dom João VI tinha por escopo organizar uma Polícia eficiente, e eminentemente política, que amparasse a Corte, desse informes sobre o comportamento do povo e o preservasse do contágio das temíveis idéias liberais que a revolução francesa irradiava pelo mundo. Essa polícia, além de dar cobertura política a D. João VI, foi a estrutura básica da atividade policial no Brasil. Paulo Fernandes Viana exerceu durante doze anos o cargo de Intendente Geral de Polícia. Tinha o Intendente Geral de Polícia da Corte do Brasil jurisdição ampla e ilimitada, a ele submetendo-se, em matéria
policial, ministros criminais e cíveis. Era um verdadeiro Ministro da Segurança Pública. Enfeixava, em suas mãos, todos os órgãos policiais do Brasil, inclusive Ouvidores Gerais, Alcaides Maiores e Menores, Corregedores, Inquiridores, Meirinhos e Capitães de Estradas e Assaltos. Foi o organizador da Guarda Real da Polícia da Corte, com um efetivo de 218 homens, sendo seu primeiro comandante o Coronel José Maria Rabelo, tendo por ajudante o Major Miguel Vidigal, que se tornou famoso como o braço direito do Intendente-Geral de Polícia Paulo Fernandes Viana. Depois do afastamento de Paulo Fernandes Viana, a polícia passou por nova época de grande progresso com a nomeação do Conselheiro Francisco Alberto Teixeira de Aragão (1824 a 1827). Teixeira de Aragão, 6º Intendente-Geral de Polícia, foi quem organizou o primeiro Corpo de Comissários de Polícia.

FUENTE: Abizair Antônio Paniago , Delegado de Polícia de Classe Especial Superintendente da Polícia Civil.
A Polícia Civil no Brasil e Tocantins - POLICIA CIVIL

miércoles, 8 de diciembre de 2010

1860-GINGANDO con Faca y Florete

A sombra do sineiro: drama trágico-burlesco em verso, em três actos .José Ignácio de Araújo
Livraria e papelaria e portugueza de Ferreira & Franco [distributor], 1860 - 78 páginas
(pag 26) À SOMBRA. Eu, ter piedade!!.Nenhuma — só vingança e crueldade.Respira a triste sombra do sineiro! (pausa; aproxima-se vagarosamente de Giboia, dá-lhe um piparote no nariz, elle cae} .Agora vou tocar no meu pandeiro, E trovas ensaiar de estylo serio. 'P'ra os mortos entreter no cimiterio. (mostra um pandeiro que traz occulto, e caminha para o fundo) .Cae o panno.
ACTO II.(A matta dos Carvalhos. Ao longe descobrem-se serranias. Ao levantar o panno a scena está vasia.)
SCENA I
D. TRAMPOLIM, E D. MACARRONETE.(Trampolim de estoque, Macarronete com faca, e borracha á cinta. Entram estafados.)
D. TRAMPOLIM. Sete leguas a pé!.. . Falta-me o alento!.. . (aparte) Se a mão me põe na bocca eu arrebento.
D. MACARRONETE. Corremos, na verdade, á desfilada.. .
D. TRAMPOLIM. Deixae-me descansar d'esta massada... (senta-se em uma pedra que encontra)
D. MACARRONETE (admirado) Um guerreiro cansar.'.. . muito me pasma !
D. TRAMPOLIM. Meu amigo, padeço ataques d'asma... Mas este esfalfamento em breve passa.
D. MACARRONETE (tirando a borracha da cinta e offerecendo-lh'a) .Para se reanimar beba cachaça.
D. TRAMPOLIM.(bebe e levanta-se) .Isto fortaleceu-me de maneira
Que prompto já estou pra brincadeira, (mudando de tom).Diga-me, onde comprou esta aguardente ? .Quero mandar lá o moço brevemente.
D. MACARRONETE. Não precisaes sabel-o, que um defunto .Vós em breve sereis; e eu vos pergunto
Se já se viu alguem matar o bicho .Depois de ser cadaver, pó, e lixo? (vaea beber, acha a borracha despejada; aparte) .Que tal 'stá o amigo !.. . bebeu tudo ! .Tem graça p'ra pregar peças de entrudo, (alto) .Escorropicha bem, D. Trampolim!.. .
D. TRAMPOLIM. Menos mal, menos mal... assim assim... (com intrepidez) .Mas vamos ao combate.
D. MACARRONBTE. Eu chá estou prompto, .E com a victoria certa agora conto.
D. TRAMPOLIM (canta) .Não temo ficar vencido .N'esta lucta a pelejar, .Em breve estás estendido .De barriga para o ar.
D. MACARRONETE (gingando} .Oh! muito enganado estás, Pois com esta facasinha (mostrando grande faca) .Vou abrir-te a barriguinha.Como a um porco se faz.
D. TRAMPOLIM (em atitude de avançar) .Sabe, D. Macarronete, Que vaes perder a demanda. .Pois vou com este florete .Passar-te de banda a banda.
D. MACARHONETE (querendo investir) .Sem demora, meu formiga .Dize adeus á cara vida, .Pois vaes ver como convida .Esta faca — essa barriga.
D. TRAMPOLIM. Eu não te temo,
D. MACARRONETE. Tu não me assustas,
D. TRAMPOLIM. Tu vaçs morrer.
D. MACARRONETE. Pagas as custas. Ensemble (p eparando-se fará combater) .Eia ! á lucta ! sem demora,Põe-te em guarda sem tremer,Triumphar eu vou agora,Tu a vida vaes perder, (combatem um pouco)
D. TRAMPOLIM. Este golpe é de morte... bem se vê... (dando uma estocada no adversário) .Quem ganhou a questão?
D. MACARRONBTE.
Ganhou você. (cae; faz varias contorsôes durante as quaes Trampolim o olha horrorisado)

1820-Militares Negros acusados de CAPOEIRAGEM enviados a regimentos de negros em Montevidéu

Fênix – Revista de História e Estudos Culturais, Abril/ Maio/ Junho de 2009 Vol. 6 Ano VI nº 2, ISSN: 1807-6971, Disponível em: www.revistafenix.pro.br
OLHARES SOBRE A POLÍCIA NO BRASIL:
A CONSTRUÇÃO DA ORDEM IMPERIAL NUMA SOCIEDADE MESTIÇA
Francis Albert Cotta*,l Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
francis.cotta@bol.com.br

O Intendente Geral da Polícia via as ações dos Henriques como:
[...] má vontade, já pelo desprezo que nisto mesmo se querem fazer deles, já porque são homens miseráveis, sapateiros, pedreiros, e alfaiates, que se privam de seus jornais nesses dias, única renda de que se mantém, e sua família, e o resultado é abandonaremos presos, que a seu salvo fogem, ficando em risco a segurança pública.35 O Intendente afirmava que os soldados negros libertos “[...] são mais amigos dos negros seus parceiros, e de quem descendem, e dos mulatos com quem mais convivem do que dos brancos”.36 Viana observara “nas praias e mesmo nas ruas, soldados jogando jogos proibidos com negros e pardos”, o que considerava algo extremamente vergonhoso. Para intimidar tais atitudes, os soldados infratores deveriam ser punidos tirando seis meses de serviço como sentinelas nas prisões.37 Muitos militares negros foram acusados de capoeiragem. Uma vez que eram considerados impróprios para trabalharem em obras públicas, o caminho era enviá-los para servir nos regimentos de negros em Montevidéu.38
Alguns destes acordos e acomodações, entendidos pelas autoridades militares e Intendente da Polícia como desvios de conduta foram representados por alguns artistas através das aquarelas. A aquarela, pela rapidez da secagem, foi uma das técnicas mais utilizadas pelos artistas que retrataram os costumes e o cotidiano no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XIX. Com o destaca Júlio Bandeira: “[...] a rapidez desta técnica e sua espontaneidade latente carregam de autenticidade a imagem, traduzindo diretamente as suas primeiras impressões”.39
35 Registro da correspondência da polícia. 10/12/1817. ANRJ. Códice 323. vol. 5, fls. 12-13.
36 Registro do Ofício expedido ao Ministro e Secretário da Repartição de Guerra. 23/05/1808. ANRJ.
Cód. 318, f. 16v.
37 Ofício ao Ministro Thomaz Antonio de Vila Nova Portugal. Paulo Fernandes Viana, Rio de Janeiro. 8/9/1820. Registro da correspondência da polícia. ANRJ. Códice 323. vol. 6, fls. 20-21.
38 Correspondência de Paulo Fernandes Viana a Vila Nova Portugal. Rio de Janeiro, 16/05/1820. ANRJ.
Códice 323, vol.6, fl. 8.
39 A despeito de ter sido utilizada desde a segunda metade do século XVIII por artistas como os portugueses Joaquim José Codina e José Joaquim Freire, que realizaram as primeiras aquarelas da Amazônia brasileira nos anos de 1783-1792, somente foi oficializada em 1814 com a criação da Royal
Watercolour Society. (BANDEIRA, Júlio. Elementos de estilo. Fragmentos do Brasil no Caderno de
Viagem de Jean-Baptiste Debret. In: DEBRET, Jean-Baptiste. Caderno de Viagem. Rio de Janeiro:
Sextante, 2006.)

martes, 7 de diciembre de 2010

1886 travou luta com Bentinho do Lucas ou Bentinho da Madalena

O VELHO FÉLIX E SUAS "MEMÓRIAS DE UM CAVALCANTI"

Prefácio
Desde pequeno me habituei ao nome de Papai-outro, citado tantas vêzes nas conversas de família. Papai-outro contava isso da cheia de 56; Papai-outro contava aquilo do mata-mata-marinheiro; Papai-outro tinha nisto um muleque cair do alto da tôrre da Igreja do Carmo sôbre a praça cheia de gente, esmagando duas velhas; Papai-outro sabia de cor livros inteiros, poesias que ouvira recitar uma só vez.
Um dia quis conhecer o extraordinário Papai-outro; soube que tinha morrido há anos e que se chamara Félix. Continuei a ouvir histórias do velho desconhecido que minha meninice imaginava de barba mais branca que a de qualquer dos meus tios-avós e de unhas mais compridas do que as da minha tia-avó Sinhá, sua filha Lisbela....................................Tivesse vivido mais tempo e talvez se houvesse reconciliado, por espírito ou gôsto de ordem, com a República de Campos Sales e de Rodrigues Alves. Prudente de Morais sente-se que já não lhe era tão antipático quanto o Marechal Floriano; e não chegou a entusiasmar-se pela aventura monarquista de Saldanha da Gama.....................................Deus o livrasse de viver entre a canalha como José Mariano; de comer sarapatel ou mungunzá nos quiosques de pé de ponte, como aquêle político pitorescamente democrático e sinceramente liberal e por isso mesmo tão querido da gente do povo do Recife; de sai pelas casas dos pardos pedindo voto e botando mulecas no colo; de proteger capoeiras como Nicolau do Poço da Panela que perto da Rua da Praia - a velha Rua da Paria tão ligada à vida de Félix - um belo dia do ano de 1886 travou luta com Bentinho do Lucas ou Bentinho da Madalena - pai do muitos anos depois meu cozinheiro José Pedro (negro velho adamado que ninguém diria filho de valentão tão terrível) morrendo no combate entre os dois grupos - o de Nicolau e o de Bentinho - Pedro Canhoto e Severino do Pombal. Luta a cacête e depois a faca de ponta. O pretexto foi se ter sabido no Lucas que Nicolau andava dizendo que Bentinho não tinha homem de coragem do seu lado. O motivo não deixou de ser político: Bentinho tinha simpatias pelos "Conservadores". Dizem que o pachola do negro até usava pêra que era o distintivo "Conservador": pêra, barba ou cavanhaque.
São José - em cujos sobrados morou tantas vêzes Félix Cavalcanti com a sua família enorme..................
No tempo de Félix a capoeiragem ostentava ainda todo o seu viço; e da Rua da Jangada e Gameleira estavam sempre descendo rêdes não só de bexiguentos como de feridos. Rêdes brancas de mortos. Rêdes vermelhas de gente esfaqueada e gemendo: quero água, quero água! Mal começara a campanha do Inspetor José de Lima e dos seus soldados de facão rabo-de-galo contra os reis a faca de ponta protegidos e até compadres de José Mariano e de outros políticos importantes; gente arranchada pelos mucambos e "quadros" de São José, de Santo Amaro, do Coculo, da Aldeia do Quatorze, da ilha das Ostras, dos Sete Mucambos, do Pombal, do Lucas.
A capoeiragem eram então uma fôrça a serviço da política partidária, tão intensa no Recife do século XIX. O burgo lìricamente comparado pelo poeta a Veneza:
"Veneza americana boiando sôbre as águas"
Recife --- 1939-1957.
G . F.
Fonte: FREYRE, Gilberto. O Velho Félix e suas "memórias de um Cavalcanti". Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. 142p.



lunes, 29 de noviembre de 2010

1865 -BRASIL- Capoeiras detenidos ( defendidos por Duque-Teixeira - abogado y jefe de la Malta Flor da Gente),

DIARI0 OFFICIAL DO IMPERIO DO BRASIL.

REPARTIÇÃO DA POLICIA.
PARTE FEBREIRO DE 1864
DIA 2.

Pelo corpo policial da corte: Antonio, escravo, por suspeito de fugido, visto ser encontrado ás 11 1/2 da noite embriagado.' Joaquim Mendes, por actos immoraes.. José Maria Soares, por tentar resgatar um preso
da patrulha. ' Antonio Ezequiel c Pedro, africano livre, este por capoeira e estar armado com uma navalha, e
aquelle com um canivete. Luiz Paulino Martins, por se introduzir occultamente em uma casa.

http://historiar.net/images/pdfs/186402_1a_quinzena.pdf

lunes, 22 de noviembre de 2010

O som e o soberano: uma história da depressão musical carioca pós-Abdicação (1831-1843) e de seus antecedentes.

GRIFO: Tese de Doutorado , Autor:  Lino de Almeida Cardoso, Unidade da USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Área do Conhecimento, História Social, Data de Defesa, 2006-12- (Catálogo USP)

Título em português : O som e o soberano: uma história da depressão musical carioca pós-Abdicação (1831-1843) e de seus antecedentes.

jueves, 18 de noviembre de 2010

1826- el negro le dio con la planta del pie una patada en el estómago

Sketches of Portuguese Life, Manners, Costume, and Character (1826)

Author: A. P. D. G.
Publisher: Printed for G. B . Whittaker
Year: 1826
Possible copyright status: NOT_IN_COPYRIGHT
Language: English

Blacky …………………….un rayo de luz no es más rápida que eran sus movimientos. Con la cabeza agachada hacia abajo, golpeó en el estómago del cochero, que tenía una pared inmediatamente detrás de él y le liquidó en un abrir y cerrar de ojos, a continuación,…………..el negro le dio con la planta del pie una patada en el estómago con tanta fuerza y destreza, que le derribó dejándolo sin vida……………..luego echó a correr con la rapidez de un ciervo.
http://www.archive.org/details/sketchesportugu01ggoog

lunes, 30 de agosto de 2010

lunes, 23 de agosto de 2010

1821- Portaría sobre Negros capoeiras


Gravura: Frederico Guilherme Briggs, a young artist born in Rio de Janeiro in 1813, publishes about 1832 in this city a series of small lithographies showing street characters. In Negros que vão levar açoutes (Negroes going to be whipped), one of the convicts carries a sign reading capoeira.

Representação apresentada pela Comissão Militar designada para estudar a questão dos capoeiras, cujas sugestões foram mandadas pôr em vigor pelo Principe Regente, por portaria do Ministério da Guerra de 5 de dezembro de 1821.

Illmo. Sr.
Tendo a Comissão Militar, que exerce o governo das armas desta Corte e província, reconhecendo a necessidade urgente de serem castigados pública e peremptóriamente os negros capoeiras, presos pelas escoltas militares em desordens, e reprovando inteiramente o sistema seguido pelo Intendente Geral da Polícia, de os mandar soltar, uma vez que não tenham culpa formada em juízo, do qual resulta dano a seus senhores, que são obrigados a pagarem as despesas da cadeia e uma perturbação contínua à tranqüilidade e sossêgo públicos, e até à segurança da propriedade dos cidadãos ; visto que pela falta de castigos de açoite, únicos que os atemoriza e aterra, se estão perpetrando mortes e ferimentos, como tem acontecido há poucos dias, que se tem feito seis mortes pelo referidos capoeiras, e muitos ferimentos de facadas : e havendo a mesma comissão militar tomado as medidas que estão de sua parte, não é possível que preencham os fins a que atende sem que se tomem a que fica apontada, como única que pode concorrer para o bom resultado que convém ; como, porém, o referido intendente, ou por falta de energia, ou por não estar bem ao alcance das perigosas consequências, que se devem esperar-se tratar por meios de brandura àquela qualidade de indivíduos: Lembra a comissão militar a V. Exa. que, quando seja do agrado de S.A.R. pode cometer-se a disposição daqueles castigos ao coronel comandante da Guarda Real da Polícia a fim de efetuarem -- logo que o prêtos forem presos em desordens, ou com alguma faca, ou instrumento suspeitoso, porque com tal medida aparece o exemplo público, e aos senhores dos escravos a vantagem de não pagarem as despesas da cadeia, que nada concorre para a emenda dos escravos, que não atendem a êste prejuízo por lhe não ser sensível, S.A., porém, à vista do exposto, determinará o que julgar mais justo, e em benefício do bem público.
Deus guarde a V. Exa.
Quartel-General da Guarda Velha, 29 de novembro de 1821.
Ilmo. Sr. Carlos Frederico de Paula. Jorge de Avilez Ingarte de Souza Tavares ; Francisco Saraíva da Costa Refoios ; Simeão Estelita Gomes da Fonseca.

1823-RIO- Diputado hace mención a ser CAPOEIRA


Escriptos historicos e litterarios: I. a constituente perante a historia, 2a edição, II. 30 de julho de 1832, III. diversos
Francisco Ignacio Marcondes Homem de Mello (Barão Homem de Mello)

Laemmert, 1868 - 348 páginas


(pag 233) A's 11 horas da manhã annunciou-se,que era chegado o ministro de estado dos negocios do Imperio, e sairam a recebêl-o os Srs. secretarios suplentes Fernandes Pinheiro e Costa Carvalho, por se nao acharem na sala os Srs. Lopes Gama, e Galvão.

Ao entrar o dito ministro, observou-se que deveria deixar fóra a sua espada.
O Sr. ministro do imperio : —Esta espada é para defender a minha patria, e não para offender os membros desta augusta assembléa ; portanto posso entrar com ella.


(pag.249).............................0 Sr. Silva Lisboa:

Sr. presidente. Para que se figura a retirada dos corpos militares e a sua attitude actual em S. Christovão, em ponto de vista odioso, e como em bloqueio desta capital ? O povo está, e tem estado tranquillo : hontem bem se viu, que esteve nas galarias desta assembléa, sem que entrasse na sala, como no dia antecedente, nao havendo aliás ordem alguma em contrario, e só porque foram certificados, que o regimento lhe designava o lugar sómente nas mesmas galerias, e se manifestaram opiniões dos deputados contra a licença concedida na sessão de 10. Isto prova ser o povo fluminense um povo de ordem.
Sinto, que um dos Srs. deputados então me arguisse, dizendo que eu temia o povo generoso do Brasil e não temia a tropa. Eu, nao obstante os cabellos brancos da mirrada cabeça, não sei o que é temor, quando encho o que é dever : mas sei tambem, qual é o perigo de ajuntamentos populares, que podem degenerar em tumultos ; prezo-me de ser cauteloso, sem phantasiar de ser capoeira ; e perdôe-me esta augusta assembléa o ter-me escapado este nome do vulgo, improprio ao lugar e objecto. Não é racionavel o pôr em contraste, e menos em conflicto, o corpo do povo com o corpo militar, que aliás faz parte, e mui importante parte, do mesmo povo, por ter a especial attribuição da defeza nacional; o que constitue a sua profissão mui honorifica, vivendo os que a ella se dedicam de heroicos sacrifícios da propria vida pela segurança dos seus concidadãos, e gloria do estado.........................Sairam então da sala todos os Srs. deputados ; dissolvendose assim a assembléa pela uma hora da tarde do dia 12 de novembro de 1823.
http://books.google.es/books?id=Sl8CAAAAYAAJ&printsec=frontcover&source=gbs_atb#v=onepage&q&f=false

lunes, 9 de agosto de 2010

1820- Joaquín Ignacio da Costa alcunha"ORELHA" capanga y arruaçeiro

fuente: DOU 05/10/1928 - Pág. 28 - Seção 1 - Diário Oficial da União

otra fuente: (pag 99)The party of order: the conservatives, the state, and slavery in the ... Escrito por Jeffrey D. Needell. http://books.google.es/books?id=RYyAx6Di_2gC&source=gbs_navlinks_s

GAZETA DE lISBOA 1832
Lisboa, 15 de Março. (PAG 332)

(Artigos comrrrunicados.) ElRei Nosso Senhor Se dignou -confirmar a Patente ao posto de Tenente de Milicias da primeira Companhia do Prezidio de Caconda, a Joaquim Ignacio da Costa "Orelhas", já agraciado com a Real Eftgie por Graça do Mesmo Augusto Senhor que Deos guarde.
http://books.google.es/books?id=4lAZAAAAYAAJ&printsec=frontcover&vq=orelhas&source=gbs_atb#v=onepage&q=orelhas&f=false

1893- Praças de Policía paisanos( CAPOEIRAGEM)

1939-SAO PAULO- Empresa "Ringue Paulistano" espectaculos de Luchas

miércoles, 4 de agosto de 2010

CAPOEIRAGEM

DOU 11/05/1967 - Pág. 28 - Seção 1 - Diário Oficial da União


........da Guanabara cópia do pedido da Federação Carioca de Pugilismo, para que o Governo do Estado examine a conveniência de só conceder licença para funcionamento das chamadas "Academias" de Lutalivre, Karatê, Box/Viu-jitsu, Capoeiragem, ou de lutas de qualquer natureza, após a Federação Carioca de Pu -gilismo vistoriar o local e as instalações e atestar estarem.................
http://www.jusbrasil.com.br/diarios/2829594/dou-secao-1-11-05-1967-pg-28

martes, 20 de julio de 2010

1898-RIO-Sol-Porto capoeira de Rio

Archives d'anthropologie criminelle, de criminologie et de psychologie normale et pathologique, Volumen 13

A. Stork, 1898 - Pag 20


Sol-Porlo appartenait sans doute à cette terrible association de criminels — les capoeiras — composée de nègres et de métis, habiles aux luttes corporelles, qui pendant bien des années ont ensanglanté quotidiennement les rues de Rio-de Janeiro, blessant et tuant sans autre motif, sans autre but que celui de satisfaire des désirs sanguinaires, de voir couler le sang.
http://books.google.es/books?id=TDchAQAAIAAJ&source=gbs_navlinks_s

martes, 13 de julio de 2010

1933- Sao Paulo ,articulo sobre CAPOEIRAGEM como deporte de Lucha

FUENTE: http://www.jusbrasil.com.br/diarios/3983357/dosp-diario-oficial-02-09-1933-pg-9/pdfView

1945- Iate Clube de Ramos - Capoeiragem


FUENTE: http://www.jusbrasil.com.br/diarios/2614801/dou-secao-1-26-12-1945-pg-53/pdf

1907- (Junho)- Procesos Judiciales por CAPOEIRAGEM

fuente: http://www.jusbrasil.com.br/diarios/1636025/dou-secao-1-12-06-1907-pg-10

GALOS EM LUTA

Diario Oficial, Estado de Sao Paulo ,anno LXXI -N113, Quarta Feira ,24 de Mayo de 1961


UM ENCONTRO BELICOSO DE GALOS EM POUCO DIFERE DE UM "CATCH-AS-CATCH". OS RECURSOS USADOS PELOS GALOS, NO ATAQUE E NA DEFESA, SAO MUITO PARECIDOS COM OS DOS HOMENS, QUANDO, SANGUINARIAMENTE SE MATAM. ,  NESSE DESPORTO INSPIROU-SE A CAPOEIRAGEM, MUITO EM VOGA NOS NOIVOS SERTOES, PRINCIPALANTE NO NORDESTE . WALT DISNEY, EM ENGRAÇADÍSSIMO DESENHO ANIMADO, PROCUROU IDENTIFICAR OS MOVIMENTOS DOS NOSSOS CAPOEIRAS AOS DOS GALOS EM LUTA. OS GALISTAS MESMOS OS CIENTIFICOS, ACHAM QUE OS GALOS NAO BRIGAM SO DE CIUME DE SUAS GALINHAS . EMBORA ÉLES SE TORNEM PUGNAZES POR SADISMO, SEUS PENDORES GUERREIROS VEM DO PRAZER DA SENSACAO DA SUPREMACIA, QUE ILHES Á MAIS VALIOSA QUE A ROPRIA VIDA.
fuente: http://www.jusbrasil.com.br/diarios/4392484/dosp-suplemento-poder-executivo-24-05-1961-pg-11/pdfView#xml=http://www.jusbrasil.com.br/highlight/4392484/capoeiragem

1941- Curso de Capoeiragem

FUENTE: http://www.jusbrasil.com.br/diarios/2405974/dou-secao-1-22-07-1941-pg-9/pdf

lunes, 12 de julio de 2010

domingo, 11 de julio de 2010

Dançavam o maxixe, jogavam capoeira

Revista Brasileira de Ciências Sociais

Print version ISSN 0102-6909
Rev. bras. Ci. Soc. vol.21 no.62 São Paulo Oct. 2006
doi: 10.1590/S0102-69092006000300004
Um forrobodó da raça e da cultura




..................A expressão "forrobodó de massadas" merece um comentário. Raul Pederneiras publicou um glossário de gírias cariocas em 1920, em que registra "massadas" como "pretextos, negaças, subterfúgios" (p. 33). Em vários textos de revistas da época, no entanto, o termo é usado com conotação positiva, significando "algo nosso, com a nossa malícia", o que também parece ser o caso aqui. A associação com os movimentos da capoeira não é difícil de ser feita: o corpo que ameaça ir para um lado e vai para o outro, sempre ocultando de onde sai o golpe, sempre iludindo o adversário. Essa manha ou jogo de refugos reaparece em diversas expressões de gíria como uma característica da cultura popular afro-carioca................................A Luís Peixoto e Carlos Bittencourt atribuía-se o uso da "gíria capadócia" em Forrobodó. Eis aqui mais um termo ligado à idéia de subterfúgio e marcado pela ambigüidade. "Capadócio", como várias palavras ligadas à cultura afro-carioca, variava entre uma conotação negativa e outra positiva. Nos dicionários, e portanto na linguagem oficial, aparece como sinônimo de fanfarrão ou canalha. Naquela virada de século, era termo freqüentemente associado ao capoeira e, por extensão, com indivíduos de classe baixa, em especial os negros, como na expressão "gíria capadócia".................................................Tudo conspirou para que Peixoto e Bittencourt, Chiquinha, Segreto, Cinira e Alfredo Silva se juntassem e trouxessem para o público o que ele desejava.

Mas se os elementos estavam lá, foram Cinira Polônio e sua companhia que funcionaram como a fagulha que acendeu a fogueira. Os atores, em geral, encontravam-se numa posição muito melhor para servirem de ponte entre a cultura popular e a erudita do que os dramaturgos. Eram de origem social e étnica mais misturada, ocupavam uma posição mais baixa na hierarquia social, costumavam lutar contra dificuldades econômicas e preconceitos morais, levavam uma vida boêmia e compartilhavam espaços com o povo da lira. Dançavam o maxixe, jogavam capoeira e conviviam com os músicos, entre os quais a mestiçagem cultural já se fizera mais profunda.
Cinira Polônio era uma dama no meio dessa turma de peões. No momento de Forrobodó, tinha 51 anos e vinha de uma longa carreira de sucesso como divette dos musicais ligeiros. Tivera educação privilegiada para a época e estudara canto, dança e atuação na Europa. Falava várias línguas. Atuara em palcos de diversos países. Na juventude, tentara seguir carreira nos gêneros mais prestigiosos – primeiro ópera, depois opereta –, mas foi como cançonetista que alcançou reconhecimento. Voltou ao Brasil em 1900, produzindo seus próprios trabalhos, e empenhada na criação de um teatro "popular". A parceria com Segreto foi uma conseqüência lógica.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-69092006000300004&script=sci_arttext

lunes, 14 de junio de 2010

1863-BRASIL- Detención de Capoeiras

DIÁRIO OFFICIAL

IMPÉRIO DO BRASIL
TERÇA FEIRA, 17 DE MARÇO.

ANNO DE 1863. NUMERO 61 •

(pag 3) REPARTIÇÃO DA POLICIA." PARTE DO DIA 15 MARÇO DE 1863
Na de Santo Antônio, José Joaquim de Áraujó, Francisco dos Santos o Molaquias Sudré de Carvalho por capoeiras.-
Forao presos á ordem das respeclivas autoridades:

Pela policia.  Luiz Cândido Brandão, por capoeira e uso de arma ; José da Luz, por injurias á patrulha;
João Antônio Nunes, por se oppòr á prisão; Luiz Antônio da Costa, por uso de arma de defesa e desordem .

DIÁRIO OFFICIAL

IMPÉRIO DO BRASIL
DOMINGO , 29 DE MARÇO.
ANNO DE 1863. NUMERO 71 •

(pag3) PARTE DO DIA 27 DE MARÇO DE 1863

Forão presos a ordem das respectivas autoridades: Primo José Maria, José Antônio, Manoel Pereira Ramos, E o escravo Cândido, por capoeiras.

DIÁRIO OFFICIAL

IMPÉRIO DO BRASIL
TERÇA FEIRA , 31 DE MARÇO.
ANNO DE 1863. NUMERO 72 •

(pag3) PARTE DO DIA 29 DE MARÇO DE 1863
Forão presos á ordem das respectivos autoridades: Pela policia, Matheus José de Souza, por estar em grupo de capoeiras;................................ Guilherme Francisco de Paula, Apollinario Joaquim Ramos, e Luiz Gonçalves Figueira, por desordem, e suspeitos de serem capoeiras...............os escravos Tito, por capoeira; e Fortunato, para averiguações.



http://historiar.net/images/pdfs/186303_2a_quinzena_cor.pdf

viernes, 11 de junio de 2010

A capoeiragem é um violento exercício de agilidade, equilíbrio e força


Fernando de Azevedo

(1960) deixa claro em suas palavras:
A capoeiragem é um violento exercício de agilidade, equilíbrio e força. Ela cria, como aliás todos os esportes, um tipo particular e inconfundível de ginasta. É o “Manduca da Praia”, reforçado e gibento, de andar oscilante que, lá se vê, estaria longe de evocar o Auriga de Delfos, e só poderia agradar a quem desconhece a força orgânica, as linhas estéticas, “o valor social do tipo escapulovertebral e sacro-abdominal, que constitui o cânone da bele za e da força grega e sueca”. E conquanto se pudesse admiti-la como o melhor instrumento de defesa pessoal, sobre não ser feita de elegância como o boxe francês e ser, ao contrário, o mais deselegante gênero de luta, não tem a dinâmica precisa e equilibrada do jiu-jitsu, em que os japoneses encontraram a maravilhosa arte de dominar o adversário, infligindo-lhe uma dor de intensidade excessiva, por meio de desdobramento de força mínima [...].

AZEVEDO, F. de. Da educação física. 3. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1960.

jueves, 10 de junio de 2010

violência entre negros

Revista do Arquivo Público Mineiro

Os termos de prisão lavrados na Minas setecentista são uma preciosa onte de pesquisa, ao revelar as contradições da Justiça na colônia, que oscilava entre a rígida obediência à Coroa portuguesa e a flexibilidade
decorrente das complexas redes de sociabilidade estabelecidas no cotidiano da dinâmica histórica.
Meios e modos de prender e encarcerar
Liana Maria Reis
Detalhe de pintura de ex-voto a São Francisco de Paula, mostrando cena de violência entre negros. Sem texto. Têmpera sobre madeira, século XVIII. Coleção Márcia de Moura Castro.
http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/acervo/rapm_pdf/Meios_e_modos_de_prender_de_encarcerar.PDF

Capoeiragem


Gravado: del mismo libro (Bandoleros con Porretes-Sevilla -España)
Traducción de Javier Rubiera:

El Rey de los Asesinos Unidos "Los Capoeiros en Brasil.

Encontramos  (por Brockhaus en Leipzig) publicado el primer volumen de "Viajes por América del Sur por Johann Jakob von Tschudi" :
"Quiero hablar de la Capoeiragem, ..............................................................................................................
Los Capoeiros ......................., son mulatos, libres o esclavos "........ formar un ................... tipo muy peculiar .........................algunos indicios de que su conexión con cierto secreto, aunque muy simple su asociación ,se organizan y gestionan . Tengo, sin embargo, no se puedo estar segururo.......................
Los Capoeiros ..................................corre con la cabeza contra él, como un carnero, .................cráneos uno contra el otro.......................... ataque y contraataque a menudo tan violento que uno u otro ..................
Los domingos y festicos se unen sobre todo en grandes procesiones ..........................................................
............................... hasta que en una especie de furia ciega .................. corren por las calles como locos con el fin de satisfacer una insaciable conducta asesina. Se las arreglan para golpear a un esclavo, que está mal escrita con ellos, ya sea porque no se unió a su sindicato, o que le onsideran como un traidor, que está irremediablemente condenado a muerte. Ahora comienza una cazería grande, ...................mirando hacia los Capoeiros, lo persiguen, hiriéndolo  sin darle el golpe mortal " .Constituye esta unidad un juego cruel así sucesivamente hasta que el infeliz, perseguido a muerte, literalmente, se desploma sin vida. ................Después de que algunas víctimas han caído, los Capoeiros desaparecen sin dejar rastro.................Una vez vi ...................de la luna bella en la esquina de Rua de Santo Amaro en Río de Janeiro, un número de negros, y pronto se dedicaban a la risa y ruido violentos. ........eran tan violentos que se oía de muy lejos de los golpes. .................... leí en el periódico que los Capoeiros habían matado dos días antes dos esclavos ....................................................................................
Los Capoeiros son incorregibles, y aunque varias veces castigados duramente..........................................
El Capoeiragem parece haber sido  importado por esclavos de tribus africanas en suelo brasileño . Se recuerda vívidamente la Todtenlauf (Aniock) a la Sundainscln aumento (que todavía tiene que hacer cualquier cosa con una combinación secreta, pero sólo de forma individual lo es), y le habría situado originalmente un significado religioso como base.

FUENTE: PG 127: Globus: illustrierte Zeitschrift für Länder- und Völkerkunde, Volumen 10 , 1866
http://books.google.es/books?id=0J9BAAAAcAAJ&dq=capoeiro&lr=&as_brr=3&source=gbs_navlinks_s

sábado, 5 de junio de 2010

1903-(Feb) -ESPÍRITU SANTO- Capoeiragem en las elecciónes

Fuente pag 92  ,Anais (1903)

Author: Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados, Brazil. Congresso Constituinte (1890-1891)., Brazil. Assembléia Constituinte (1946), Brazil. Assembléia Nacional Constituinte (1933-1934)., Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Comissao da Constituição
Year: 1903
Possible copyright status: NOT_IN_COPYRIGHT
Language: Portuguese
Digitizing sponsor: Google
Book from the collections of: Harvard University
Collection: americana





http://www.archive.org/stream/anais03unkngoog#page/n92/mode/1up/search/CApo

miércoles, 2 de junio de 2010

Cabralzinho Capoeira

FOTO: 1905- Cabrazinho -Capoeira
REPUBLICANOS VERSUS DEMOCRATAS: CONFLITOS POLÍTICOS NO ALVORECER
William Gaia Farias1

.................Nos momentos que antecederam as eleições para escolher os representantes do Pará no Congresso Nacional Constituinte houve a intensificação das discussões e trocas de acusações entre os partidos políticos conflitantes. Tais discussões referiam-se tanto aos acontecimentos ocorridos na capital quanto àqueles que ocorreram nos municípios e localidades do interior do Estado. O jornal A República de 01/05/1890 publicou um artigo intitulado “Os Democratas Anarchisando”, no qual se atribuía aos integrantes do PRD a autoria de distúrbios na Colônia de Santa Izabel. Foram acusados pelos redatores: o presidente dos democratas, Vicente Chermont, juntamente com o democrata, Agostinho Reis e o comerciante e capoeira Francisco Xavier da Veiga Cabral (A REPÚBLICA. Belém, 01/05/90. p. 1), que era conhecido como Cabralzinho. Os acusados, acompanhados de capangas, teriam promovido provocações e ameaças levando a intensos desentendimentos que ocasionaram o disparo de um tiro que atingiu gravemente um morador do município que assistia ao comício do Partido Republicano do Pará. Em outra edição de A República, novamente se atribui o conflito aos democratas Agostinho dos Reis e Veiga Cabral. Estes, por liderarem um grupo de capangas, seriam também responsáveis pela crise nervosa que atingiu uma senhora gestante (A REPÚBLICA. Belém, 02/05/90. p. 1). O Democrata, em defesa de Reis e Cabralzinho, argumentava que os dois foram vítimas do governo quando retornavam da localidade de Caraparu, na Colônia de Santa Izabel. Reis e Cabralzinho teriam sido atacados por um grupo liderado pelo subdelegado Antônio Souza Leal que também militava no PRP. Os democratas eram também acusados (A REPÚBLICA. Belém, 14/06/90. p. 1) de fazer campanha contra o governo pelo interior do Estado, a exemplo de Benevides, onde Agostinho Reis utilizava como arma de campanha política o argumento de que o governo republicano tinha como objetivo acabar com a religião católica. Ao se defenderem, os republicanos – após alguns argumentos – divulgaram o programa do PRD, que também defendia no seu artigo XVIII a separação entre Igreja e Estado . .................................................................
..............................No documento, a acusação recaía sobre o subdelegado Antonio de Souza Leal, que teria atingido o Dr. Agostinho Reis com golpes de faca, enquanto a escolta comandada pelo subdelegado segurava Cabralzinho que tentava evitar que seu companheiro fosse atingido. Tanto Reis como Cabralzinho ainda teriam tentado escapar, mas não foram bem sucedidos. O médico democrata tropeçou e ao cair foi
imobilizado por Antonio de Souza Leal que “... colocou o pé em sua garganta e com uma faca fez um golpe no peito de Reis. O cônego Muniz tentou impedir a agressão e também foi ameaçado ...” (Auto de perguntas feitas ao Dr. Agostinho Reis e Francisco Xavier da Veiga Cabral em 1890. Cabralzinho travou luta com os homens da escolta, mas acabou sendo agarrado e levado para delegacia.
http://www.revistas.ufg.br/index.php/Opsis/article/viewFile/9437/6527

martes, 25 de mayo de 2010

1934- Madrid, editado libro de Boxeo Francés

fuente: DEPORTES DE COMBATE - BOXEO FRANCES Y ESGRIMA DE PALO, BADENAS, MADRID 1934
Título Deportes de combate: boxeo inglés, boxeo francés, lucha grecorromana, lucha libre, esgrima de palo, jiu-jitsu, kuatsu

Autor José Bádenas Padilla
Editor s.n., 1934

sábado, 22 de mayo de 2010

Capoeiragem , L´amock des Malais

Ce qui suit se lit dans le premier volume, récemment paru, du « Voym dune l'Amérique du Sud, » par Jean-Jacob de Tschudi:

Je vais parler du Capoeiragem, que je n'ai encore vu mentionner dans aucun ouvrage sur le Brésil. Les détails que je vais donner m'ont été communiqués par des employés de la police et d'autres hommes bien informés.
Le mot capoeiro, d'où capoeiragem, signifie tout simplement, en portugais, voleur de volaille. Les capoeiros sont ou mulâtres, ou nègres libres, ou nègres esclaves, et forment une société de meurtre des plus singulières, réglée par des statuts secrets d'une très-grande simplicité.
Ils commencent généralement par être boxeurs de tête. — On sait que les Nègres n'ont pas l'habitude de se battre à coups de poing, comme les gens des autres races ; ils courent les uns contre les autres, la tête en avant, exactement comme deux béliers; leurs crânes retentissent, on les croirait tués du coup, mais ils ont la tète si dure qu'ils se font à peine du mal. — On voit donc très-souvent des capoeiros se battre à coups de tète, courir l'un contre l'autre, crâne contre crâne, s'éviter, faire des feintes, lutter enfin avec une telle rage qu'un des deux ennemis reste souvent mort sur la place.
Les fêtes et dimanches, surtout les jours de grande procession, les capoeiros s'assemblent, commencent à boxer, se montent la tête, entrent en furie, et alors se répandent en courant dans la ville, comme des bêtes fauves, pour satisfaire une irrésistible soif de verser le sang. S'ils rencontrent un esclave mal noté chez eux, soit parce qu'il n'a pas voulu faire partie de leur société, soit parce qu'il passe pour traître, il le mettent à mort en un tour de main. En vain le malheureux cherche-t-il à s'échapper, ils le poursuivent, l'atteignent, le blessent, le repoursuivent, le ressaisissent, le reblessent, sans jamais lui donner le coup de grâce. C'est le chat et la souris. Cette affreuse tragédie dure jusqu'à ce que le misérable condamné tombe mort d'épuisement et de douleur. S'ils ne trouvent sur leur route aucun esclave désigné d'avance au supplice, ils assomment le premier venu, blanc ou noir, étranger ou Brésilien. Il leur faut du sang I Ils n'ont ni couteaux ni poignard, leurs armes sont de très-longues aiguilles et des poinçons qu'ils enfoncent entre les côtes. Lorsqu'ils ont tué en nombre suffisant, les capoeiros disparaissent comme des ombres et souvent un gredin qui vient d'immoler son semblable va se mettre aux ordres de son maître, dix minutes après son crime, d'un air aussi reposé que s'il n'avait jamais quitté la maison.
A Rio de Janeiro, par un beau soir de lune, un dimanche, au coin de la rue de Santo Amaro, je vis une troupe de Nègres qui se mirent d'abord à rire bruyamment, puis à crier, puis à se boxer à coups de crâne, avec une fureur telle qu'on entendait au loin les tètes résonner ; je crus prudent de me sauver chez moi. Le mardi, je lus dans le journal que, le dimanche, les capoeiros avaient tué deux esclaves et un homme libre.
On n'a jamais accusé ces sauvages boxeurs du moindre vol. Les efforts de la police n'ont pas encore pu extirper cette effrayante société d'assassins; tout capoeiro saisi sur le fait est condamné à mort; si le crime ne peut pas lui être directement imputé, on le soumet.à des châtiments corporels tels qu'il y laisse souvent la vie. Des personnages les plus influents de l'État ont toutes les peines du monde à arracher au bâton un esclave favori soupçonné d'affiliation au capoeiragem; il arrive même presque toujours que l'eslave a reçu sommairement sa ration de coups avant que le maître ait été informé de l'arrestation.
Les capoeiros sont, dit-on, incorrigibles; ils ont beau être rudement punis, ils ne veulent jamais renoncer à leurs réunions, à leur boxe, à leurs courses en quête de meurtres. C'est pour eux un point d'honneur.
Il parait que le capoeiragem a été importé au Brésil par certaines tribus africaines. Il a beaucoup de points de ressemblance avec L´amock des Malais, mais le fait que le capoeiragem est une société organisée (une secte, si l'on veut, car il doit avoir eu une origine religieuse), tandis que l'amock est une folie sanglante personnelle, creuse un abime entre ces deux effroyables perversions. (Globus.)
FONTE: Revue moderne, Volumen 38- 1866
http://books.google.es/books?id=QIsNAAAAQAAJ&printsec=frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false

sábado, 15 de mayo de 2010

1890-RIO -Sampaio Ferraz y Luiz Murat se baten en CAPOEIRAGEM

http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/search/label/1890-RIO-Sampaio%20Ferraz%20y%20l.Murat%20se%20baten%20a%20rastreiras%20y%20cocadas

Jayme Ferreira , praticante de Luta Livre e Maxixé

Jayme Ferreira ,en 1931 dirige uma Academia de Capoeiras-Capoeiragem(Rio de Janeiro).

1931 "Escola Typica de Agressão e Defeza"- Entrevista com Jayme Ferreira, Noite Ilustrada, junho 24, 1931. Reportagem pela qual se pode perceber a existência de várias academias, nas décadas de 1920 e 1930 no Rio de Janeiro: "A Capoeiragem tem no Rio, o seu período áureo. Foi quando praticada no "batuque", apenas pelos chamados "malandros" , se irradiou pela cidade toda, descida da Favela e de outros morros mais ou menos célebres, na pessoa do "capoeira" que se servia della para levar a bom termo as suas proesas de certo modo arriscadas.
http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/02/1931-combates-que-despiertan-emocion.html

martes, 11 de mayo de 2010

a figura tipicamente carioca dos capoeiras

LINGUAGENS, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE – ISSN -1518-0743, Ano 13, n.18, jan.jun. 2008.

Revista de divulgação científica do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de
Ciências da Educação da Universidade Federal do Piauí.
José Murilo nos relata o seguinte:
Vê-se que a década que precedeu a República apresenta o maior crescimento populacional relativo. Em termos absolutos, tem-se que a população quase dobrou entre 1872 a 1890, passando de 266 mil a 522 mil. A cidade teve ainda que absorver uns 200 mil novos habitantes na última década do século. Só no ano de 1891, entraram 166.321 imigrantes, tendo saído para os estados 71.264. Este enorme influxo populacional fazia com que em 1890, 28,7% da população fossem nascida no exterior e 26% proviessem de outras regiões do Brasil.
Conseqüentemente, apenas 45% da população eram nascidas na cidade.(CARVALHO, 1985, p. 119-120).
Mais adiante José Murilo acrescenta:
Nesta população estava o que poderia ser comparado às classes perigosas ou potencialmente perigosas de que Louis Chevalier para a Paris da primeira metade do século XIX. Eram ladrões, prostitutas, malandros, desertores do exército, da marinha e dos navios estrangeiros, ciganos ambulantes , tropeiros, recebedores
de bondes, engraxates, carroceiros, floristas, bicheiros, jogadores, receptadores, pivetes ( a palavra já existia). E, é claro, a figura tipicamente carioca dos capoeiras, cuja fama já se espalhara por todo país e que foram calculados em torno de 20 mil às vésperas da República. Morando, agindo e trabalhando, na maior parte, nas ruas centrais da Cidade Velha, esta população era a que mais aparecia nas estatísticas criminais da época, especialmente as referentes às contravenções do tipo de desordem, vadiagem, embriaguez, jogo. (CARVALHO, 1985, p. 120)
http://www.ufpi.br/downloads/uploads/noticias/revistaeducacao.pdf

lunes, 8 de marzo de 2010

1808-Nunes vidigal persigue a Capoeiras,

Rio de Janeiro : sua historia, monumentos, homens notaveis, usos e curiosidades (1877)

Author: Moreira de Azevedo, 1832-1903
Volume: 02
Publisher: Rio de Janeiro : B.L. Garnier
Possible copyright status: NOT_IN_COPYRIGHT (PAG 385,386

QUARTEL DO CORPO POLICIAL
Especialmente durante a policia de.Miguel Nunes Vidigal viveu o Rio de Janeiro em paz e socego, já então habitava a familia real a cidade de S. Sebastião e era o activo, perspicaz e severo Vidigal encarregado da policia. Inventarão os gaiatos, que vião-se atormentados por essa autoridade, uma dança com o seguinte estribilho nas cantigas : — Papai lélé êeculorum.
Nessa dança a primeira figura representava o major Vidigal que, simulado morto, vinha eslender-se amortalli ado no meio da saia en-toando-lhe era roda outras personagens cantigas allusivas que terminavão todas pelo estribilho já mencionado ; porém mais de uma vez o major Vidigal appareceu inopinadamente nesses divertimentos, mandando recolher á cadeia todos os individues ahi encontrados e sujeital-osá chibata. Se exhorbitava de suajunsdicção,secomraettia excessos só toleráveis no regimen absoluto, mostrava-se Vidigal sempre o mesmo homem, não attendia a posição, e condição sociaes e era inexorável contra os vadios e garotos(l).Mas,hoje.. grupos de capoeiras percorrem as ruas em diasde festejos públicos oureligiosos,e á sangue frio esbordoão, ferem, raatão a individues inermes ou em exercícios de cacete, faca ou punhal acutilão seus próprios companheiros ; e tão nefandos actos, crimes tão repulsivos, que depõem contra nossa civilisação, não são rigorosamente castigados, quer por escassez de recursos policiaes quer por subserviência de autoridades.
O alvará de 10 de maio de 1808 creou o lugar de intendente de policia, que foi preenchido por Paulo Fernandes Vianna, homem rigido porém justo, severo executor da lei, verdadeiro representante sociedade em que vivia, activo e intelligente.
http://www.archive.org/details/riodejaneirosuah02moreuoft

domingo, 7 de marzo de 2010

sábado, 6 de marzo de 2010

1921-Adop. Metodo ed. fisica ejercito BR-Método Francés(aprov. 1932)

Em 1928 a Missão Militar Francesa passou a contar entre seus integrantes com um oficial encarregado exclusivamente de dirigir a instrução de educação física. Escolhido entre os instrutores da escola de Joinville, o  major Pierre Ségur ficou encarregado de ministrar educação física na Escola Militar do Realengo. O relatório do chefe da Missão Militar Francesa referente ao ano de 1928, ao comentar a situação da educação física nas escolas do Exército (Militar, de Sargentos, de Cavalaria e de Aviação), informava que, apesar de nelas ser desenvolvido um trabalho intenso e de muito boa vontade, faltavam os meios práticos e a aplicação de um método firme referência óbvia ao Método Francês.









Articulo:



O ensino secundário, durante o governo Vargas, recebeu grande ênfase, principalmente com a finalidade de se trabalhar com uma faixa etária em que os alunos passariam por um processo de transformações físicas e psicológicas e, portanto, propícia a fixação de valores. A Educação Física foi incluída neste processo como elemento facilitador específico para a solidificação destes objetivos. E clara, neste período, a relação entre a Educação Física e o sistema militar. O resultado desta influência é que o "Método Francês" foi adotado como oficial para as escolas secundárias em 1931, por meio da Portaria n° 70 de 30/06/1031. Tal método havia sido desenvolvido pela escola de "Joinville-le-Pont" da França, e possuía conotações claramente militares. Não por acaso, esse método de trabalho nas aulas de Educação Física foi usado até os anos 50



FUENTE:
ARTIGO -de JR Mugnaini - O ensino secundário, durante o governo Vargas, recebeu grande ênfase, ... Tal método havia sido desenvolvido pela escola de "Joinville-le-Pont" da ...