martes, 11 de mayo de 2010

a figura tipicamente carioca dos capoeiras

LINGUAGENS, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE – ISSN -1518-0743, Ano 13, n.18, jan.jun. 2008.

Revista de divulgação científica do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de
Ciências da Educação da Universidade Federal do Piauí.
José Murilo nos relata o seguinte:
Vê-se que a década que precedeu a República apresenta o maior crescimento populacional relativo. Em termos absolutos, tem-se que a população quase dobrou entre 1872 a 1890, passando de 266 mil a 522 mil. A cidade teve ainda que absorver uns 200 mil novos habitantes na última década do século. Só no ano de 1891, entraram 166.321 imigrantes, tendo saído para os estados 71.264. Este enorme influxo populacional fazia com que em 1890, 28,7% da população fossem nascida no exterior e 26% proviessem de outras regiões do Brasil.
Conseqüentemente, apenas 45% da população eram nascidas na cidade.(CARVALHO, 1985, p. 119-120).
Mais adiante José Murilo acrescenta:
Nesta população estava o que poderia ser comparado às classes perigosas ou potencialmente perigosas de que Louis Chevalier para a Paris da primeira metade do século XIX. Eram ladrões, prostitutas, malandros, desertores do exército, da marinha e dos navios estrangeiros, ciganos ambulantes , tropeiros, recebedores
de bondes, engraxates, carroceiros, floristas, bicheiros, jogadores, receptadores, pivetes ( a palavra já existia). E, é claro, a figura tipicamente carioca dos capoeiras, cuja fama já se espalhara por todo país e que foram calculados em torno de 20 mil às vésperas da República. Morando, agindo e trabalhando, na maior parte, nas ruas centrais da Cidade Velha, esta população era a que mais aparecia nas estatísticas criminais da época, especialmente as referentes às contravenções do tipo de desordem, vadiagem, embriaguez, jogo. (CARVALHO, 1985, p. 120)
http://www.ufpi.br/downloads/uploads/noticias/revistaeducacao.pdf

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